sexta-feira, 24 de maio de 2013

Como se proteger de pragas virtuais nas redes sociais

Consideradas “a bola da vez” entre as modalidades de relacionamento virtual, as redes sociais vêm conquistando um número cada vez maior de adeptos e, consequentemente, já atraiu olhares dos criminosos do cyber espaço

O altíssimo número de participantes – principalmente pessoas que adicionam amigos indiscriminadamente -, associado á curiosidade, facilita muito a ação de oportunistas. A equipe da TrustSign, empresa especializada em certificação digital já identificou diferentes modalidade de phishing circulando pelas redes sociais como Facebook, Orkut e Twitter e alerta para que o usuário tome algumas precauções para evitar ser vítima de golpes virtuais.

“O envio de links com conteúdos falsos como notícias, fotos e solicitações, entre outros, são a isca para que o internauta caia em uma fraude”, explica Marisa Viana, gerente comercial das TrustSign. Os riscos vão dos mais simples, como usar o nome de um conhecido para divulgar links maliciosos e roubar senhas de e-mail, a outros mais sofisticados, como o envio de softwares que permitem ao criminoso ter acesso aos dados do computador, incluindo-se aí dados bancários, e outros ainda mais sérios”, explica a executiva.

Ela ainda ressalta que existem estratégias muito bem elaboradas, geralmente voltadas à obtenção de dados empresariais, que se utilizam de credenciais válidas para cruzar dados como documentos confidenciais e informações contidas em redes de e-mails, entre outros. ´Muitas vezes, esse tipo de crime acontece sem que fique nenhum rastro do autor`, diz. Marisa também dá algumas orientações para proteção de dados no uso das redes sociais:

- Não clicar nos links recebidos através de mensagens particulares ou deixados em posts. Se necessário, parar o mouse sobre o link e reparar se a descrição da URL é a mesma que aparece ao deixar o ponteiro do mouse sobre esse;
- Não abrir mensagens nem posts de desconhecidos;
- Sempre atualizar o sistema operacional do computador, bem como os softwares nele instalados;
- Manter um antivírus sempre atualizado e executá-lo sempre que receber arquivos – também é imprescindível escanear a unidade de disco rígido do computador ao menos duas vezes por semana;
- Ter um bom firewall pessoal instalado;
- Lembrar que a curiosidade é seguida sempre de um risco, o qual pode ser seguido de impactos financeiros e a sua privacidade.

Fonte: Abraweb

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O Relógio da Competição está Acelerando

Acabei de participar de duas reuniões de negócios diferentes, em duas empresas diferentes, cada uma estava  lutando com um problema separado e distinto, relacionado com o ritmo acelerado da mudança tecnológica e social. A competição do relógio empresarial está claramente acelerando, e eu não estou falando sobre o horário de verão.

Minha primeira conversa foi com uma empresa de tecnologia que quer trazer para o mercado um produto tecnológico novo muito legal, que atende a algumas necessidades críticas de comunicação empresarial no espaço móvel. A empresa já tem uma implementação muito bem sucedida e mais de uma dezena de empresas alinhadas para programas-piloto, o que representa dezenas de milhões de dólares em negócios.

Mas, existe um problema. Colocar este software em um uso amplo exigirá um acordo com um determinado parceiro não tecnológico, que é dono de uma parte crítica do IP. O parceiro é uma empresa não muito boa, e que é lenta para se mover. Foram dados sinais de partida durante meses, mas eles não foram. Eles ainda não assinaram o acordo final, eles ainda estão enviando o acordo para todos os lados para obter aprovações, e seu atraso está agora representando um risco real, porque no espaço móvel é provável que exista uma janela fantasma de oportunidades. A nova tecnologia de mais alguém será obrigada a fechá-la dentro de um par de anos, senão alguns meses.

Vamos avançar para uma discussão que tive no dia seguinte com uma empresa B2C, tentando montar uma estratégia centrada no cliente para o seu Contact Center. O problema que eles vinham tendo foi que os consumidores que eles serviam estavam adotando rapidamente as novas tecnologias – smartphones, tablets, serviços específicos de localização, interfaces de mídia social, e assim por diante. Muitos deles ainda usam seus celulares, principalmente para fazer chamadas telefônicas, mas um número crescente deles esperam muitas outras opções, por isso a estratégia de diferenciação de clientes da empresa terá de antecipar esta mudança radical no comportamento do cliente. Ou seja, ao invés de simplesmente diferenciar os seus clientes nos segmentos que se encaixam na população atual de clientes, comportando-se como fazem hoje, eles precisarão se antecipar e segmentar seus futuros clientes agora, apenas para que eles possam lidar com o futuro de curto prazo.

Assim, em dois dias eu tive duas reuniões diferentes, que me fizeram levar para casa o fato incontestável de que a mudança está acontecendo muito mais rápido agora. A tecnologia está se desenvolvendo rapidamente, rompimentos causados por inovações são mais frequentes, e o próprio comportamento dos clientes está mudando mais rapidamente do que nunca.

Parte disso é simplesmente a Lei de Moore, com sua duplicação inexorável de energia do computador a cada 18 a 24 meses. Mas, além disso, temos agora na inovação, um pronunciado e visível efeito de rede.

(Basta pensar o quão rapidamente uma API multiplica os usos e benefícios de um novo aplicativo móvel ou ferramenta de programação, por exemplo.) Todas as inovações são geradas por pessoas que trabalham em conjunto, combinando velhas ideias e conceitos para chegar com a novas. Por causa da crescente velocidade e volume de interação, as inovações já estão surgindo em um ritmo combinatório, o que é ainda mais rápido do que a Lei de Moore!

E como você planeja neste ambiente? Se alguém tiver ideias, eu certamente estou aberto para elas, mas para começar, aqui estão algumas sugestões:

Antecipe e planeje para vários cenários. Um futuro mais rápido em movimento é mais difícil de prever com precisão. Então, faça planos de contingência. Sempre tenha um Plano B. E talvez um Plano C.
Encontre e conte com os elementos previsíveis da situação atual. Você pode não saber o que determinada tecnologia irá tornar mais fácil para os seus clientes para interagir com você, ou mais fácil para uma empresa para manter e comunicar-se com a sua força de vendas em campo, mas você sabe que essas tecnologias estão chegando. Isso é sim muito previsível.

Permaneça ágil e responda rapidamente. Não há nenhum substituto para a consciência, ouvir e detectar acontecimentos assim que eles acontecem. Como a mudança acelera, é mais importante do que nunca para a sua organização, desenvolver uma capacidade de “sentir e responder”, o que significa capacitar seu pessoal para agir rapidamente e de forma decisiva.

Cultive sua reputação para ter confiabilidade. Em um futuro rapidamente mais desenvolvido, e muito menos previsível, você terá que estar pronto para o fracasso, sucesso e tudo mais. Mas, enquanto seus clientes e outras partes interessadas lhe acharem confiável, todos eles irão ter interesse em sua empresa, qualquer que seja a ruptura ou tempestade que possa aparecer no seu caminho.

Fonte: Don Peppers da 1to1Blog

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O perigo em nossa caixa de entrada

É crescente a onda de golpes através de e-mails, e ao contrário do que se espera, desta vez vamos colocar a culpa em nós mesmos, os usuários.

Quantos divulgam seus e-mails para as mais variadas pessoas? Quantos retransmitem piadas, fotos, correntes e outros para sua lista de amigos, porém ao invés de usar a opção "cópia oculta", usam a opção "com cópia" e deixam o e-mail de milhares de usuários, que muitas vezes nem conhecem, a disposição de pessoas mal intencionadas. Quantos informam dados em um website qualquer, simplesmente porque ele "aparentemente" tinha algo que queria? São esses os e-mails que são copiados e incluídos em listas que são vendidas nas ruas, na internet e que permitem colaborarmos, mesmo que indiretamente, com pessoas que vendem base de e-mails. Ação esta, que é ilegal, segundo o código de auto-regulamentação para prática de e-mail marketing.

Os golpes utilizam-se de duas armas para atrair os usuários: A curiosidade e os benefícios. Você provavelmente já recebeu e-mails com ofertas de algo que realmente estava querendo. Como é possível, coincidência? Ocorre que, quando acessamos um site e navegamos por ele sem ter conhecimento de sua “política de privacidade”, estamos de acordo com tal e com os métodos de obtenção de informações desse website.

A política de privacidade e de uso de dados são informações que todo usuário deve saber antes de deixar qualquer informação no site, para que entenda em quais situações a empresa utilizará suas informações pessoais ou corporativas. Mas na verdade o que acontece é justamente o contrário, navegamos e clicamos em tudo o que nos interessa, e essas informações são mensuradas e quando menos esperarmos, nossos e-mails estarão em uma lista para o recebimento de mala direta e estaremos abertos para qualquer conteúdo adentrar em nossos computadores.

O código de e-mail marketing estabelece que as bases de e-mails devem ser opt-in ou soft opt-in. Ou seja, os destinatários devem ter solicitado o recebimento das mensagens enviadas (opt-in) ou o remetente deve ter uma relação comercial ou social já estabelecida com o destinatário e passível de comprovação (soft opt-in). Do contrário, o recebimento desses e-mails é ilegal e as mensagens não devem ser abertas.

A chave para a resolução desse problema é a busca pela INFORMAÇÃO. Precisamos estar mais atentos aos detalhes, pois são eles que nos levam a uma cadeia de situações que desembocam em golpes. Mas lembrem-se: O IMPORTANTE: NÃO É QUE TIPO DE INFORMAÇÃO VOCÊ TEM, MAS COMO VOCÊ USA!!!
(Fonte: Código de autoregulamentação para a prática de e-mail marketing)

Fonte: Abraweb

terça-feira, 14 de maio de 2013

Empreendedorismo na Internet, o momento é agora

A Internet alterou de muitas maneiras o nosso comportamento, inclusive na forma como realizamos compras. O consumidor definitivamente adotou a compra on-line e devido, principalmente, à conveniência e a economia, compra-se cada vez mais pela Internet. Isso significa uma excelente oportunidade para quem deseja montar um empreendimento neste novo canal de comercialilzação e tem conhecimento e competência para fazê-lo.

O e-commerce vem crescendo de forma avassaladora em todo o mundo. Jeff Bezos, CEO da Amazon, prevê que o e-commerce deve atingir entre 10% a 15% do comércio americano nos próximos 10 anos, fato que, se confirmado, levará o faturamento anual do setor nos Estados Unidos a um valor superior a meio trilhão de dólares. No Brasil, o faturamento evoluiu de meio bilhão de reais em 2001, para 22,5 bilhões de reais em 2013. Isso representa um crescimento de 4.400% em pouco mais de uma década. Alguém conhece outro setor que tenha crescido com tamanha magnitude? Outro indicador extremamente positivo é o crescimento no número de consumidores on-line que saltou de pouco mais de um milhão em 2001 para estimados 43 milhões em 2012, conforme ilustrado pela tabela abaixo. 



Para o empreendedorismo na Internet, esse é o melhor momento.

Conforme ilustrado pela tabela acima o mercado representado pela Internet já é muito expressivo, mas em seu início mal passava de um milhão de consumidores, justamente num período em que a chamada “Internet eufórica” fervilhava de projetos e sonhos ainda insustentáveis. Hoje, com mais de quarenta milhões de pessoas comprando de forma rotineira pela Internet, o quadro está totalmente favorável. É claro que quando tivermos 100 milhões de compradores vai ser ainda melhor. O problema é que, quando esse momento chegar, o comércio eletrônico não será mais novidade e algumas das vantagens atuais terão desaparecido. O conhecimento estará mais disseminado, muitos empreendedores estarão estabelecidos, já não haverá tantos nichos de mercado à disposição... e assim por diante. Em resumo, o que vai ocorrer daqui a alguns é que o grau de incerteza será menor, mas em contrapartida a competição será muito mais acentuada.

Por todas essas razões, agora é o melhor momento para o empreendedorismo na Internet, e os números do ecommerce estão mostrando isso de forma cabal.

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor, palestrante e autor de cinco livros sobre e-commerce. Editor do site www.e-commerce.org.br.