quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Meus Dados… Eu protejo, Tu proteges… E eles?

Pergunta relevante hoje quando falamos de segurança da informação não acham? Que tal ampliarmos nossos horizontes no que diz respeito aos nossos dados? 

Falando de dados sociais ( dados esses que nós, amigavelmente, cedemos para o mundo externo, sem ninguém nos pedir, expostos em redes sociais das mais diversas), estamos falando de um dado que talvez nem você saiba que faz parte… O Dado de desenvolvimento e homologação (Criei isso agora…) 

Vamos aos conceitos para poder desenvolver o raciocínio. 

Dados Sociais: Encontrados em redes sociais das mais diversas desde dados pessoais, rede de relacionamento, interesses, profissional, hobby, etc. Esses nos tornam vulneráveis a famigerada engenharia social, tanto à ativa, quanto à marginal. Engenharia ativa na qual nós somos o alvo direto, e a marginal onde nós somos um pedaço de um plano maior que tem como alvo algo que nos relaciona direto, como outra pessoa ou companhia. 

Dados de Desenvolvimento e Homologação: Estudos recentes na área de segurança da informação revelam que, 65% das grandes empresas não se preocupam em mascarar os dados que são utilizados em desenvolvimento de sistemas ou homologação dos mesmos, ou seja, imagine que os seus dados de pagamento (com exceção o número do cartão de crédito, isso é o que espero das empresas certificadas em PCI) estão em uma base de desenvolvimento acessados por programadores, analistas e consultores. Esses dados podem ou não serem usados para uma atividade maliciosa. 

Apenas 12% das empresas usam alguma solução de Data Masking (solução que "embaralha" dados em bases de homologação sem deixar perder a qualidade das informações levando em consideração o escopo das operações) e 23% usam soluções ou práticas parciais de proteção desses dados. 

Apesar de nós humanos normais não termos muito poder na segurança desse tipo de dado, fica para os gestores de áreas, que de alguma forma interagem com essas informações em fase de desenvolvimento e homologação, o cuidado… Pois em breve uma companhia poderá ser responsabilizada por vazamento de dados, mesmo em sistemas não produtivos. 

Em um ataque estruturado os alvos principais deixaram de serem só bases produtivas, ou seja, as bases de dados operacionais e transacionais, pois hoje temos em ambientes de homologação espelhos em D – N dias dos sistemas de produção e sem dúvida alguma com acesso muito menos restritos ou complexos, quando comparados à sistemas de produção. 

Sistemas de Dynamic Data Masking podem ser encontrados para vários escopos, então se em sua empresa o uso de dados reais em sistemas de homologação é uma prática, sugiro criar um plano de médio prazo para ajustar os níveis de segurança da informação com as necessidades operacionais da empresa. 

Para uma fraude bem sucedida apenas informação é necessária, e quando se pode obter essas informações em lugares menos protegidos, melhor ainda. 

Ops!! Será que a financeira que paga minha moto está usando meus dados em seus sistemas de homologação? Espero que usem o Dynamic Data Masking. 

Fonte: Abraweb

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

10 marcas na vanguarda do uso das tecnologias

Das redes sociais aos apps, passando pelas startups e pelos aparelhos móveis: empresas early-adopters apostam no futuro

Todos nós já ouvimos a máxima que diz que as marcas devem se comportar como as pessoas nas mídias sociais. Sabe aquele amigo que sempre é o primeiro a te contar sobre alguma nova plataforma social e que já publicou uma dúzia de vídeos no Vine quando você finalmente decidiu experimentá-lo? Também existem anunciantes como ele. 

1) General Electric

Você não esperaria que a GE investiria em conteúdos em plataformas superpovoadas por LOLCats (combinação de fotos de gatos com textos de humor), para não mencionar pornografia, como o Tumblr, mas a empresa investiu. A empresa é, normalmente, uma das primeiras a publicar conteúdo em plataformas sociais de crescimento explosivo, do Pinterest ao Instagram.

A GE enfatiza os conteúdos inspiradores, como turbinas e motores artisticamente fotografados, orientados para a ciência. Mas ela também pode ser divertida. Um exemplo é um tweet dessa semana sobre um vídeo do Vine com um trecho do curta-metragem chamado “Datalandia”.

2) Pepsi

Sob a liderança do head digital global da PepsiCo Shiv Singh – que agora está a caminho da Visa –, a Pepsi se tornou uma fervorosa criadora e uma apoiadora de startups. A empresa também desenvolveu as plataformas de social TV Pepsi Sound Off e Pepsi Pulse. Pulse foi uma visualização digital de conversas online sobre o X Factor que se transformou numa reformulação do site Pepsi.com, que agora oferece tendências de histórias de cultura pop num layout semelhante ao Pinterest. Já o Sound Off foi formatado após o Twitter e deu ao público outro espaço para falar sobre o X Factor e o Super Bowl.

Durante a gestão de Singh, a Pepsi abraçou calorosamente as startups e se tornou um parceiro de primeiro hora de companhias como Foursquare, Kiip, Pongr e NewsCred. No ano passado, cerca de 10% da verba de mídia digital das marcas da PepsiCo nos Estados Unidos foram investidos em startups.

3) Burberry

A Burberry tem cativado, assiduamente, sua audiência com imagens aspiracionais maravilhosamente iluminadas em plataformas visuais como Tumblr e Instagram, com destaque para a última, onde tem 890 mil seguidores. A Burberry também estava entre as primeiras marcas que trabalharam com o Facebook para que o Instagram oferecesse vídeos.

4) USA Network

A USA mostrou um traço experimental quando usou uma integração com a Birchbox para ajudar a divulgar o retorno da série "Suits", em junho. Caixas enviadas para assinantes da Birchbox continham produtos que promoviam o seriado.

Em outra parceria para promover “Suits”, a rede fez uma campanha no Tinder, app de encontros que mostra aos usuários fotos, primeiros nomes e idade de pessoas disponíveis em sua região. Os usuários dão um like no perfil para mandar uma mensagem para alguém ou um nix para continuar procurando. Na promoção da USA, perfis falsos de personagens de “Suits” apareceram no app e deram aos usuários que curtiram esses perfis acesso a conteúdos exclusivos da série.

5) Oreo

A marca de biscoitos mostrou estar bem à frente no que diz respeito ao marketing real-time com o seu magistral tweet sobre o apagão no Super Bowl: “Você ainda pode ensopar no escuro”.

A Oreo também tem se destacado nas redes sociais com campanhas extravagantes, como a do ano passado que comemorou o centenário da marca postando imagens de diferentes bolachas ao longo de 100 dias.

Atualmente a marca está no meio de uma campanha que inclui um vídeo no Vine que mostra como fazer picolés de Oreo.

6) American Express

A AmEx tem feito experiências interessantes com pagamentos sociais. Em fevereiro passado, a empresa passou a permitir que usuários do cartão que tinham sincronizado os dados da conta com o Twitter pagassem por certos itens (como Amazon Kindle Fire HD e Xbox 360 4GB) apenas digitando uma hashtag. Este foi o passo adiante do programa Sync que a marca apregoou um ano antes no festival South by Southwest e que permitia aos usuários do cartão obter créditos para certas compras quando eles sincronizavam os seus cartões com o Foursquare, o Facebook ou o Twitter e publicavam um post sobre a loja ou o produto.

7) Purina

A Purina foi abençoada com um rico material de criação de conteúdo digital na forma de cães e gatos fotogênicos. A empresa soube maximizar o potencial viral do Facebook por meio de um modelo de banco de notícias digital em parceria com a agência Deep Focus no qual um time produz posts baseados nas tendências do noticiário do dia. A marca da Nestlé também está entre as primeiras que experimentaram os anúncios in-stream do Tumblr quando a modalidade foi lançada em maio.

8) Audi

A Audi foi pioneira numa prática que há dois anos parecia experimental, mas que agora é mais do que comum: colocar hashtags em comerciais de TV. Em 2011, a marca de automóvel foi o primeiro anunciante do Super Bowl a incluir uma hashtag (#ProgressIs) no final do seu comercial de 60 segundos.

9) Starbucks

A Starbucks fez uma grande aposta em novas tecnologias quando anunciou no verão passado que investiria US$ 25 milhões na Square e que passaria a aceitar o app de pagamento mobile da empresa em suas sete mil lojas. A rede também foi uma das primeiras marcas a apostar no Foursquare quando, em 2010, passou a oferecer descontos para os consumidores assíduos.

10) Taco Bell

A Taco Bell ganhou adereços por ser a primeira grande marca a conduzir uma experiência significativa no Snapchat. A empresa tuitou em 30 de abril que seus fãs deveriam segui-la na rede social – onde fotos se autodestroem após 10 segundos. No dia seguinte, mandou para aqueles que passaram a segui-la uma mensagem anunciando a volta do Beefy Crunch Burrito.

Tradução: Fernando Murad
(*) Por Cotton Delo, do Advertising Age

Fonte: Meio&Mensagem

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Facebook muda Feed de Notícias

Segundo a rede social, a alteração nos algoritmos vai melhorar a experiência do usuário e aumentar o número de interações.

O Facebook anunciou na terça-feira, 6, mudanças no algoritmo do Feed de Notícias, que reúne os posts dos contatos do usuário. Com as alterações, a rede social quer ajudar a resgatar postagens mais antigas que a pessoa ainda não tenha visto.
Segundo o Facebook, cada vez que o usuário acessa o Feed existem, em média, 1.500 publicações de amigos e páginas. Mas como esse número é pra lá de exagerado, o site prioriza cerca de 300 dessas publicações no dia.

O algoritmo do Feed funciona de acordo com o comportamento do usuário, segundo o Facebook, incluindo fatores como quantas vezes você interage com um contato, quantas curtidas, comentários e compartilhamentos o post recebe no geral e especialmente dos seus amigos, o quanto você interagiu com esse tipo de post ultimamente, e se você ou outros usuários esconderam ou denunciaram determinada publicação.

Segundo a rede social, essas mudanças melhoram a experiência do Feed de Notícias. Antes disso, os usuários liam 57% das histórias no Feed já que não navegavam o suficiente para ver o restante. Depois da mudança, com os posts ressurgindo na lista, esse número subiu para 70%.

Fonte: Meio&Mensagem