terça-feira, 10 de dezembro de 2013

DEMANDING BRANDS – Transformando peixes em consumidores!

No início deste ano os profissionais de branding e marketing estavam estudando quais seriam as tendências para o ano de 2013. Entre muitas coisas que foram discutidas, uma delas me chamou atenção. DEMANDING BRANDS. 

DEMANDING BRANDS é um dos tópicos de um estudo da TrendWatching.com -10 TENDÊNCIAS DE CONSUMO CRUCIAIS PARA 2013 – que comenta a expectativa de uma mudança ousada na relação entre marcas responsáveis e seus clientes. Marcas conectadas que embarcaram na busca por um futuro mais sustentável e socialmente responsável iriam convidar seus consumidores a também participarem da causa. 

No segmento de segurança da informação essa colaboração é muito importante e bem vinda. O Brasil está entre os três países com maior percentual de vítimas de crimes cibernéticos em relação ao total de habitantes com acesso à rede. Segundo pesquisas da Mashable.com, 76% dos usuários brasileiros já caíram em golpes virtuais. Isso quer dizer que apesar de todo o trabalho feito para incentivar o uso correto da internet, os usuários ainda não sabem distinguir um site falso de um site autêntico. 

João, 26 anos, analista na área de TI, nosso personagem do dia. Pela primeira vez resolveu entrar em um e-commerce para comprar seu IPad. Claro, como todo consumidor o primeiro critério para a seleção das lojas virtuais foi o preço e atualmente basta colocar o nome do produto em um buscador e teremos muitas ofertas à disposição. Depois de alguns minutos encontrou o produto que desejava e o preço superava suas expectativas. Pronto, loja virtual selecionada. João ainda se preocupou em avaliar os depoimentos disponíveis no próprio site onde comprava, comentando o prazo de entrega sempre pontual, o ótimo atendimento no pós-venda e a facilidade na troca. Agora sim, compra efetuada com sucesso. No entanto... a fatura de R$500,00 virou R$5.000,00. Por que??? O que Joãozinho fez de errado? Como muitos brasileiros, ele não reparou que o site não tinha certificado SSL e alguém “mal intencionado” conseguiu interceptar os dados de cartão de crédito que ele inseriu no site. 

João garante que nunca mais vai comprar pela internet e ele não é o único. Mais de 10 milhões de brasileiros realizaram uma compra pela internet pela primeira vez em 2012. Será que todos souberam identificar um site seguro e tiveram uma boa experiência com a compra? E essa experiência negativa só pode resultar em prejuízos para todas as partes: para quem compra, que não receberá o produto tão pouco o dinheiro de volta, e para quem vende pela internet, que sequer terá a oportunidade de provar para esse consumidor que o seu negócio é confiável. De forma geral, negócios são perdidos por um único motivo: falta de informação.
DEMANDING BRANDS. A empresa garante um website mais seguro aplicando ferramentas adequadas para isso. Divulga para seus clientes e visitantes o que torna esse site confiável e apoia na conscientização do público geral, incentivando-os a procurar essas informações antes de qualquer interação com um site. Todos passam a ser co-participantes da segurança na internet, a empresa também ganha mais um ponto de diferencial dos concorrentes e torna-se socialmente responsável.
Claro que é uma iniciativa com resultados a médio e longo prazo, mas com certeza é o primeiro passo. Consumidor preparado para identificar o perigo é a chave para ambientes virtuais mais seguros, pois deixa de ser vítima para ser um consumidor lucrativo. Funciona assim: em rio que não tem peixe, não tem porque ter pescador. 

E aí? Vamos transformar peixes em consumidores? 


Fonte: Abraweb

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Consumo e propósito!

Parecia ser só mais uma reunião de briefing para uma convenção de vendas. Eu ouviria as expectativas da empresa, apresentadas por um gerente e um analista, contaria algumas histórias para ilustrar os projetos já realizados, definiríamos alguns detalhes e eu sairia para elaborar uma proposta. Só que não foi bem assim…
Enquanto aguardava junto da imensa mesa de reuniões, imaginei o porquê de uma sala tão grande, até que começaram a entrar uma série de pessoas, todas apressadas, carregando notebooks, tablets e muitos, mas muitos celulares. Pareciam analistas, gerentes e um, em especial, foi o último a entrar, sentou-se na cabeceira da mesa, era de fato o diretor. De repente, lá estava eu, munido apenas de meu moleskine e um livro sobre a filosofia do trabalho, cercado por 14 pessoas de três diferentes áreas, todas ligadas à diretoria comercial.
O diretor olhou para todos e, junto com um gesto largo, disparou a pergunta: mas que diabos está acontecendo com o mercado!?” Houve um pequeno alvoroço na mesa e logo todos olhavam para a única pessoa de fora da equipe: eu! Arrumei-me na cadeira, tomei fôlego e fui o mais honesto possível…
Sim, é verdade, o mercado está mudando numa velocidade quase inalcançável, porém, ao contrário do que se pensa, estas transformações não ocorrem meramente por causa das novas tecnologias, redes sociais ou pelo acesso livre à informação. Dizem respeito, sim, às pessoas, o fator humano por detrás de todos estes novos aparatos e dinâmicas. Pessoas que, hoje, consomem marcas e produtos por outras motivações, não mais por simples necessidade, nem tão pouco por impulso, elas procuram propósito, algo que as valorize.
E é engraçado falar disso hoje, quando pensadores como como Sydney J. Harris, por volta da década de  oitenta, já dizia:
“As pessoas querem ser apreciadas, e não impressionadas. Querem ser vistas como seres humanos, e não como amplificadores do ego dos outros. Querem ser tratadas como um fim em si mesmas, e não como um meio para alimentar a vaidade alheia.”

Tão pouco desejam alimentar a vaidade das marcas! Portanto, aí está o desafio para as equipes de vendas, marketing e para nossas reuniões nas convenções: criar novas formas de valorizar o clientes, através de uma venda de valor!
Quando terminei minha breve exposição, a sala estava em silêncio. Pude perceber uma espécie de sorriso de desdém surgir na face da maioria dos presentes, olhando uns para os outros. Menos o diretor. Já imaginava as gargalhadas dos “descrentes”, mas minha imaginação foi cortada pelo diretor que, sério, perguntou como transmitir isso numa convenção!?
Os quase-risos sumiram, dando lugar aos semblantes sérios e pensativos. O diretor havia compreendido a mensagem e, talvez, colocando-se no lugar de cliente, que todos nós somos, percebeu que ele mesmo gosta de ser valorizado.
Existem diversos conceitos práticos e exercícios que contribuem para que equipes de vendas gerem maior valor para o cliente. O primeiro passo é conhecer de fato estas pessoas, colocar-se no lugar delas, observar seus comportamentos, simular o uso de produtos e serviços, a fim de compreender os diferentes perfis e segmentos de clientes, a partir de suas motivações.
Outra ideia interessante é a de projetar uma melhor experiência de compra, observando os detalhes que agregam valor, cada ponto de conexão entre cliente, produto/serviço e o trabalho do vendedor, seja no varejo, na venda consultiva, para bens de consumo duráveis ou não.
Por fim, os profissionais de vendas precisam rever sua comunicação, a maneira como se expressam, buscando uma linguagem mais assertiva, garantindo sua boa reputação. Este que tem sido um tema recorrente na mídia e nos diálogos entre consumidores de diferentes marcas.
Às vezes nos esquecemos que o significado de reputação está ligado à capacidade de uma marca entregar aquilo que promete! E de que a promessa está na comunicação da equipe de vendas.
Autor: Rafael Giuliano, Papos de Valor e Diálogos de Aprendizagem, criador do Método ApreciATO
Fonte: Liderança Online

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

SEO - Fatores Relevantes na Otimização de Sites

O SEO é um conjunto de técnicas que visa melhorar a visibilidade de um site nos resultados dos sites de busca. Os sites de busca possuem diretrizes de qualidade para as páginas indexadas, além de critérios para definição da classificação das páginas nos resultados. Um profissional de SEO, assim como o gestor de um site, deve conhecer quais são essas diretrizes de qualidade, ou relevância, conforme o linguajar de SEO, pois esse conhecimento poderá aumentar as chances de bom rankeamento.

Desnecessário dizer, que quando se fala em sites de busca, não dá para não pensarmos no Google que detém mais de 90% do mercado de buscas no Brasil. Portanto, é para ele que devemos priorizar nossos esforços de SEO. Seguem os fatores que continuam sendo importantes em termos de otimização de sites - SEO.

Melhore o conteúdo Um aspecto prioritário e fundamental de SEO é a qualidade do conteúdo apresentado ao usuário. Concentre-se no conteúdo do site. Tenha páginas interativas onde as pessoas poderão postar seus comentários e opiniões sobre o assunto. Em breve você terá uma boa noção do que tem a oferecer e do que as pessoas desejam receber de seu site. A partir dai, será muito mais fácial melhorar e manter o conteúdo atualizado de acordo com os interesses dos visitantes. Lembre-se, o Google quer agradar seus usuários, portanto, irá rankear bem o seu site na medida em que os usuários gostarem dele. E não tenha duvida que, através do comportamento dos usuários, é possível realizar essa mensuração.

Mapa do Site - Como as pessoas vão chegar às páginas do seu site. Uma abordagem SEO comprovada é fornecer além do tradicional menu um mapa do site, que é a relação de links e páginas de destino do site. Se você não tiver um, o Google oferece um gerador de site-maps. Parece uma técnica óbvia de SEO, mas vale a pena repetir - um visitante deve ser capaz de chegar à página que procura com facilidadse e esse fator influenciará positivamente o rankeamento do site como um todo.

A hierarquia da página Web Outra dica de SEO é a identificação dos títulos em sua página web - H1, H2, H3, e assim por diante. Estas tags de título orientam o Google com relação a hierarquia da página, ou seja, o texto que ele deverá considerar como mais importante, o segundo, o terceiro, e assim por diante. O assunto principal da página deverá ser identificado com um título tags H1, e o secundário com uma tag H2 para transmitir essa informação ao Google. O uso apropriado de títulos beneficía tanto o leitor, quanto a otimização de site de busca.

Meta Tags e SEO As Meta tags perderam parte de sua importância que tinham nos primórdios da buscas, mas isso não significa que você deverá desconsiderá-las. Utiize principalmente as tags: "Tittle" e "Descripition" tomando o cuidado de repetir a palavra chave na descrição. Afinal, nunca se sabe se o google vai aproveitá-las ou não. O titulo deverá conter a palavra chave. A descrição, além de conter a palavra chave deve ter um conteudo que desperte o interesse do usuário em clicar na página.

Palavra chave Escolha criteriosamente qual é a palavra chave mais adequada para cada página considerando a aderência com o conteúdo e a popularidade dessa palavra, ou seja quanto mais procurada a palavra, maior chance de visitantes. Considere também a quantidade de páginas que contém a palavra chave, fazendo uma busca no Google. Quanto maior a quantidade de páginas, mais dificíl será colocar a página como top 10.

Links de navegação Antigamente os os links externos e interno não eram sequer considerados pelos sites de busca. Hoje, no entanto, são extremamente importantes como um critério de avaliação de uma página. Lembre-se que mais importante que a quantidade de links é a relevância do mesmo. Busque links de empresas não concorrentes que atuam no mesmo segmento. Ex: para uma petshop, é muito mais interessante receber um link de uma clinica veterinária do que de uma padaria. Lembre-se que quanto melhor o posicionamento da página que envia o link, maior é o pagerank que ela transferirá para a página de destino.

Fonte: Denis Mariotto

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Porque o conceito de site 100% seguro está 100% incorreto

É comum observarmos sites com selos e informativos dizendo que o ambiente é 100% seguro. Se houvesse a possibilidade dessa informação ser exibida em cores chamativas, fontes gigantes e banners exclusivos, com certeza ela estaria ali. Isso porque juntamente com a simples exibição de um selo, esse tipo de propaganda vende. Só tem um problema: vende errado. 

Se você, caro leitor, acredita em site 100% seguro, sinto desapontar, mas esse conceito não existe. A segurança de um website envolve muitos elos. Existem áreas de especialização e é possível encontrar várias empresas que ajudam a fazer cada elo dessa corrente de segurança realmente funcionar. Um certificado digital, por exemplo, não dá segurança ao website. Ele apenas garante a autenticidade e criptografia das informações trocadas. Um sistema antifraude, por exemplo, não dá segurança ao website. Ele apenas minimiza os riscos e garante que o lojista não tenha uma venda efetivada como fraude. Um sistema de análise de vulnerabilidades, por exemplo, não dá segurança ao website, ele apenas indica os pontos vulneráveis para que sejam corrigidos, para que com isso o website esteja menos suscetível a ataques. Com isso o site se torna mais seguro. 

Note que mais seguro é um conceito bem diferente de 100% seguro. Aumentar o nível de segurança não é garantir a segurança. A lista de recursos possíveis para serem aplicados no website é praticamente interminável e mesmo assim ele não estará 100% seguro. O que está ao alcance é utilizar tantos recursos quanto forem necessários para elevar a segurança no ambiente web e minimizar ao máximo os riscos. Se nesse momento você se pergunta por que alguém iria querer invadir seu site, a lista de razões também é praticamente interminável. Mas como principal, podemos listar a inserção de links ocultos que direcionam para outra página com o objetivo de ganhar popularidade nos buscadores, implementação de spywares ou malwares que infectem seus visitantes e fornecem controle para roubo de informações ou construção de redes botnets ou ainda envio de spam. 

Outro item extremamente sensível são informações de cartões de crédito e dados pessoais dos usuários. Dados de cartão, como bem sabem, são um capítulo à parte e respaldados por leis e o PCI DSS. Mesmo assim, perguntem a um pequeno lojista o que é PCI e provavelmente ele retornará com um olhar de interrogação. Já os dados pessoais dos usuários, podem ter que seguir legislação específica, caso o Projeto de Lei elaborado pelo Ministério e a Secretaria Nacional do Consumidor seja aprovado, onde empresas deverão garantir que os dados pessoais utilizados com autorização não vazem ou fiquem vulneráveis a ataques. 

Um dos elos da corrente de segurança passa por pessoas. E este é o elo mais fraco, pois ele não possui correções automáticas nem rápidas implementações. Funcionários necessitam de conscientização para não colocar em risco as operações da empresa com um simples clique. Desenvolvedores e profissionais ligados ao e-commerce necessitam de conscientização para absorver que segurança não se vende em caixas padronizadas. Consumidores necessitam de conscientização para entender a diferença de comprar em um site que investe em segurança e não apenas exibe um selo. 

Ter um serviço contratado geralmente dá ao site o direito de exibir o selo de validação. Existem muitos e muitos sites que exibem um selo, mas não possuem o serviço. E o que faz o consumidor? Compra de um ou de outro, sem distinção. Isso porque não recebeu a informação de ter isso como critério de escolha. E o investimento do lojista em segurança não é percebido. Conscientização é o ponto chave para mudar esse cenário. 

A maneira com que um empresa se preocupa com sua segurança web diz muito sobre a segurança com que trata os dados dos seus clientes. Em 2013 o mercado de e-commerce deve crescer cerca de 25% chegando a um faturamento de R$ 28 bilhões, segundo dados do e-Bit. Sensação de segurança é bom, mas saber que uma compra é realizada realmente com mais segurança é melhor ainda. A fase em que consumidores se contentam com selos de um site 100% seguro, precisa ser ultrapassada. Precisamos obter e usar o conhecimento, agir e disseminar ações, aprender e acima de tudo nos educar ao uso adequado da internet. 

Apenas assim conseguiremos estimular o mercado a nos dar mais do que uma simples entrega. Conseguiremos a satisfação de uma compra tranquila, seguida de melhores preços, atendimento e respeito. Com 100% de certeza. 

Fonte: Abraweb

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Empreendedor da Internet: fatores críticos de sucesso

O consumidor definitivamente adotou a compra on-line e hoje cerca de um quarto da população brasileira compra regularmente pela Internet, devido principalmente à conveniência e a economia obtida. Isso significa uma excelente oportunidade para quem deseja montar um empreendimento neste novo canal de comercialização e tem o conhecimento necessário para fazê-lo.

Mas que tipo de conhecimento é necessário para o empreendedor que deseja investir na Internet com sucesso?

Em princípio, vender pela Internet não é muito diferente do que  vender por meio de outro canal de comercialização. O fundamental é conhecer muito bem o seu público alvo e oferecer um produto que atenda efetivamente as necessidades desse público. No entanto, o ecommerce tem algumas peculiaridades que deverão ser consideradas na implantação e gestão do empreendimento e que podem fazer a diferença no final. Vamos ver três fatores críticos de sucesso para o empreendedor da Internet.

Conhecer o consumidor online.

O consumidor online típico tem melhor escolaridade que o consumidor tradicional. Ele é crítico, exigente e sabe que tem em suas mãos uma arma poderosa que é a possibilidade de usar a própria Internet para manifestar a sua insatisfação com um eventual serviço. Além disso, esse consumidor tem outra arma poderosíssima a sua disposição: o poder da informação. Na Internet é muito mais fácil e rápido conseguir informações sobre qualquer produto desejado e inclusive comparar o valor pelo qual esse produto esta sendo ofertado pelos diferentes players. Isso representa um poder considerável para o consumidor. No entanto, se por um lado esses fatores trazem dificuldades para o comerciante que acha que vai conseguir vender produtos de baixa qualidade com preços acima do mercado, por outro, trazem também a oportunidade para o empreendedor que compreende esse novo perfil e está comprometido a oferecer qualidade, bom preço e bom atendimento aos seus clientes.

Planejamento nunca foi tão importante.

É claro que pesquisar, analisar e colocar no papel todas as variáveis relevantes sobre o projeto sempre foi um aspecto determinante para o empreendedor de sucesso, uma vez que isso previne gastos desnecessários, evita atrasos e amplia perspectivas de aproveitamento de oportunidades. No entanto, o que ocorre hoje na Internet é que o grau de competição se ampliou enormemente, diminuindo as possibilidades de correção de erros, assim como as margens de lucro, e aumentando os riscos do negócio. Sem contar que muitos setores pouco explorados tempos atrás hoje se encontram saturados, o que nos leva ao terceiro fator crítico de sucesso para o empreendedor.

A escolha do Nicho de Mercado, decisão crucial.

Pode-se dizer sem medo de errar que um dos principais determinantes de sucesso é a definição do que será vendido, e para quem. Um empreendedor desavisado que entra num nicho carregado de grandes players já estabelecidos tem pouquíssimas chances. Da mesma forma, um empreendedor que tentar um nicho com poucos concorrentes, mas cuja demanda pelos produtos vem decaindo gradativamente, ano após ano, está fadado ao fracasso. Em nosso curso de empreendedorismo na Internet, mostramos que utilizando ferramentas simples, disponíveis na Internet, pode-se fazer uma boa avaliação de qualquer nicho de mercado, minimizando assim os riscos do projeto.

Os três fatores citados acima, por si só, não garantem o sucesso do empreendedor, mas sem dúvida aumentam muito a chance dele ocorrer. Principalmente se considerarmos o estupendo crescimento desse mercado que continua firme, conforme mostrado pela tabela abaixo:

Quantidade de e-consumidores no Brasil - (em milhões) - eBit



Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor, palestrante e autor de cinco livros sobre e-commerce. Editor do site www.e-commerce.org.br.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Segurança no E-commerce

Comprar coisas na internet tem se tornado prática cada vez mais comum dentre a população mundial. Só no Brasil, entre os meses de janeiro e junho de 2013, foram mais de 34,5 bilhões de pedidos online, movimentando uma quantia de R$ 12,7 bilhões, segundo dados do e-Bit Brasil. Mas, nem tudo são flores nesse cenário, a proteção das informações ainda representa um paradigma enfrentado pelos lojistas e, principalmente, pelos consumidores. 

De acordo com Ivo Machado, diretor da TrustSign, empresa focada em proteção de dados, não existem garantias totalmente confiáveis de que um site de vendas esteja livre de ameaças. "Esse tipo de afirmação serve apenas para enganar os clientes", diz o executivo. Para ele, há meios de proteger informações e empresas preocupadas com essa questão, mas devido à evolução dinâmica dos ataques cibernéticos e ao valor adquirido pelos dados, qualquer ativo conectado à rede é um alvo em potencial. 

Embora haja ferramentas e companhias atentas à Segurança da Informação, Machado aponta para uma gritante deficiência corporativa em relacionar a defesa cibernética aos investimentos nos negócios. "Assegurar as ações inerentes aos serviços prestados significa ganhos às organizações, seja em confiança, credibilidade no material colocado no ar ou na competência em manusear informações críticas dos clientes. Tudo se reverte em negócios", argumenta. 

No geral, grandes empresas de e-commerce apresentam maior maturidade em relação à segurança devido à visão macro do mercado e melhores práticas obtidas com projetos maiores. Contudo, instituições de médio porte estão começando a prestar atenção nas vantagens que a defesa virtual pode proporcionar. "Já alguns pequenos varejistas também têm procurado suprir a necessidade de aprimorar a gestão da proteção dos dados", completa o diretor. Mas, para implantar tecnologias e políticas de segurança eficazes, as empresas precisam superar outros desafios, além do investimento. 

Segundo Ivo Machado, três soluções são fundamentais para oferecer segurança aos processos de venda online: certificação digital (SSL), scan de vulnerabilidades e WAF (Web Application Firewall), este último capaz de identificar e mitigar ameaças antes delas chegarem à porta de entrada dos sistemas corporativos. "Outra questão é a conscientização dos funcionários, a educação sobre ataques eletrônicos é essencial para a eliminação de diversas brechas exploradas pelos hackers", explica. Entre os principais riscos, o executivo destaca a vulnerabilidade das páginas eletrônicas de e-commerce, as complicações causadas pela confusão entre investimento e falhas humanas geradas por equipes internas e serviços outsourcing. 

Novos conceitos, velhos hábitos 

Junto com a tendência da consumerização e BYOD, o m-commerce disponibiliza ainda mais comodidade aos usuários finais. E na bagagem desses conceitos vieram novas preocupações com a proteção dos dados. Para Ivo Machado, no caso do Varejo, as mesmas atenções dirigidas ao e-commerce tradicional devem ser aplicadas às vendas móveis. "O cenário não muda muito, mas esperamos o surgimento de mais ataques e diferentes ameaças", diz executivo. 

No futuro, os ataques deverão focar em maiores ganhos para os cibercriminosos com ações altamente direcionadas, revela Machado. Por isso, focar na educação das pessoas (clientes e colaboradores) é grande segredo para consolidar ambientes livres de vulnerabilidades cibernéticas. "Não existe segurança 100%, mas é possível diminuir consideravelmente os riscos com projetos de educação virtual focados, principalmente, nos consumidores e funcionários, porque eles são o elo mais fraco da corrente", finaliza o diretor. 

Créditos: Risk Report.

Fonte: Abraweb

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

8 Requisitos para um e-commerce “Juridicamente Legal”

Desde que passei a atuar como consultor jurídico especializado em e-commerce, as operações on-line no Brasil nunca estiveram tão no foco dos poderes legislativos federal e estaduais, os quais passaram a se preocupar mais com este modelo de negócio que, até então, não detinha regulamentação específica.

O Decreto Federal 7.962 de 15/03/2013 que entrou em vigor recentemente, a Lei da entrega com hora marcada editada no Estado de São Paulo, a Lei do Estado do Rio de Janeiro que regulamenta os sites de compras coletivas e até mesmo os decretos estaduais editados por conta do protocolo ICMS 21 (embora inconstitucionais) são exemplos da atuação cada vez mais ativa do poder legislativo.

Além de uma boa aparência que transmita credibilidade e confiança ao consumidor, cabe ao empreendedor de e-commerce manter-se atualizado e adequar o seu negócio a este emaranhado de Leis, de forma que o site seja considerado “juridicamente legalJ”!

Abaixo elencamos, de forma geral, alguns requisitos legais básicos que todos os sites devem conter:

1 – Identificação: O site deve manter em local visível todos os dados de identificação da empresa, tais como: razão social, CNPJ, endereço, endereço eletrônico, telefone, e-mail ou qualquer outro meio que facilite o contato do consumidor. Recomendamos que estas informações constem no rodapé do site, de forma que fiquem visíveis em todas as páginas acessadas.

2 – Informações claras e precisas:

i. Todas as informações devem ser claras e precisas de forma que não causem dúvidas aos consumidores;

ii. Os produtos e serviços devem ser minuciosamente descritos com suas especificações e características, devendo constar, se for o caso, informações sobre os riscos à saúde e à segurança dos consumidores;

iii. No preço, devem ser informadas quaisquer despesas adicionais ou acessórias, tais como as de entrega ou seguros;

iv. O frete, bem como a forma e o prazo de entrega devem constar na oferta;

v. Informações claras e ostensivas a respeito de quaisquer restrições à fruição da oferta. Neste caso, recomendamos a inclusão de observação sobre a possibilidade de extravio do produto e impossibilidade de entrega com estorno dos valores pagos (problema frequente de algumas empresas);

vi. O consumidor deve ser informado sobre a confirmação de pagamento e  finalização do pedido.

2.1 – Informações adicionais em sites de compras coletivas: Além das informações acima, os sites de compras coletivas devem conter:

i. Quantidade mínima de consumidores para a efetivação da oferta;

ii. Prazo para utilização da cupom; e

iii. Identificação do fornecedor responsável pelo sítio eletrônico e do fornecedor do produto ou serviço ofertado.

Aqui cabe ainda uma observação no tocante às empresa de compras coletivas atuantes no Estado do Rio de Janeiro que, além dos requisitos acima, devem observar a Lei 6.161/2012.

3 – Condições de uso = contrato: As condições devem disciplinar as formas de compra, pagamentos, trocas e devoluções, política de privacidade e todas as outras informações sobre o modelo de negócio desenvolvido pelo site. Este documento, somado as condições específicas da oferta constituem o contrato firmado com o consumidor no ato da compra.

As condições de uso devem ficar em local de fácil visualização no site, devendo o consumidor aceita-las no cadastro bem como antes da efetivação da compra.

4 – SAC: O site deve disponibilizar serviço de atendimento ao consumidor para atendimento antes e após a venda. O SAC deve atuar de forma on-line (chat, redes sociais, e-mail, etc) e por telefone. Há muita discussão sobre a necessidade de implantação de 0800, porém, segundo a o Decreto 6.523/2008 este tipo de atendimento é obrigatório somente para fornecedores de serviços regulados pelo Poder Público Federal.

5 – Segurança: O site deve utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para tratamento de dados do consumidor. É de extrema necessidade que o site utilize de uma URL segura (https) com dados criptografados (SSL), de uma plataforma de pagamento confiável, de um  firewall ativo que detecte possíveis invasores e de um programa que informe eventuais fraudes nas relações de compra e venda.

6 – Direito de arrependimento: Deve-se respeitar o direito de arrependimento do consumidor, de forma que esse possa cancelar a compra e devolver o pedido sem nenhum ônus no prazo de até 7 dias do recebimento do produto. Esta informação deve constar expressamente no site em local de fácil visualização.

Em casos de cancelamento da compra, deve-se informar ao consumidor como ocorrerá o processo de reembolso, vez que, em casos de cartões de crédito, os estornos poderão ser visualizados em até duas faturas subsequentes à data de solicitação, dependendo dos procedimentos adotados pelas respectivas Administradoras.

7 – Disponibilização do Código de Defesa do Consumidor: A Lei 12.291/2010 prevê a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais em manter um exemplar do Código de Defesa do Consumidor em local visível e de fácil acesso ao consumidor. Aqui nos deparamos com uma dúvida, o ambiente virtual do site, pode ser considerado um estabelecimento comercial?  Na prática, ainda não temos resposta a este questionamento e também não nos deparamos com nenhuma autuação administrativa neste sentido, porém, preventivamente, seria interessante manter um link do CDC (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm) em um local de fácil visualização no site.

8 – Respeito às Leis Estaduais: É importantíssimo o respeito às Leis de determinados Estados que regulamentam o comércio eletrônico. Em São Paulo, deve-se atentar para a Lei da entrega com hora marcada (13.747/2009) e no Rio de Janeiro a Lei que regulamentou os sites de compras coletivas (6.161/2012).

Um site “juridicamente legal J” depende, obrigatoriamente, da implementação de tais práticas que, se aplicadas, além de transmitir maior credibilidade e confiança aos seus consumidores, ajudarão a prevenir eventuais autuações administrativas e judiciais pelos órgãos fiscalizadores competentes.

Autor: Renato Gomes é Sócio do Vigido, Lettieri & Lucas Advogados (Consultoria Jurídica Especializada em E-commerce).

Fonte: ecommercebrasil

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

5 problemas de quem investe muito tempo no Facebook

Empresas podem obter consequências negativas por estarem muito tempo conectadas à rede social? Na opinião de Nellie Akalp, sim.

Os benefícios do Facebook para as empresas são claros e evidentes. Porém, há outro lado da utilização da rede social que pode efetivamente prejudicar as companhias. Inúmeros artigos e estudos mostram as consequências negativas da rede social para os usuários. Mas as empresas também podem sofrer com as características presentes no Facebook.

Confira abaixo cinco problemas comuns às companhias que utilizam (demais) a rede social:

1 . Reduz a produtividade dos funcionários

Quando o Facebook virou febre no mundo inteiro, o maior medo dos empregadores era que os níveis de produtividade caíssem porque os empregados passariam muito tempo utilizando a rede social para fins pessoais.

Entretanto, o Facebook pode atrapalhar os funcionários mesmo quando eles utilizam os recursos da rede social para fins corporativos. Isso porque a utilização das ferramentas requer a atenção e um compromisso contínuo do funcionário, ou seja, sem metas explícitas, o Facebook pode facilmente tornar-se um enorme desperdício de tempo, drenando recursos importantes de outras áreas como marketing, vendas e as prioridades de atendimento ao cliente.

2 . Estimula comparações injustas

Estudo recente da Universidade de Michigan descobriu que o uso Facebook leva a uma queda da felicidade e satisfação geral do usuário. Segundo a pesquisa, o internauta recebe muitas mensagens sobre o que as pessoas estão fazendo, e isso dá inicio a processo de comparação entre as realidades – sempre gerando certo incomodo com a realidade do próximo.

Da mesma forma, empresas de pequeno porte, especialmente aquelas que estão lançando campanhas, podem facilmente se desmotivarem ao compararem o retorno e o alcance da ação com outras grandes empresas.

Neste caso, o Facebook se torna um canal que pressiona as marcas de duas formas: as empresas podem gastar mais tempo do que deveriam na rede social para tentar otimizar a campanha, ao invés de estabelecer outras prioridades; e em segundo lugar , as empresas podem buscar apenas números, como o aumento de fãs – o que não garante sucesso da ação.

3. É difícil de mensurar

As empresas, naturalmente, possuem uma dificuldade de mensurar as ações no Facebook. Essa mediação não pode ser baseada no número de fãs ou no número de likes, porque na realidade muitas companhias, em buscas desses simples números, acabam realizando promoções e concursos apenas para aumentar a base de usuários e promover posts. E isso não garante a verdadeira interação com os consumidores.

Com isso, as companhias correm o sério risco de disponibilizar parte do budget em ações inúteis em suas fanpages, tendo a ilusão de que estão impactando os consumidores, quando na verdade só estão desperdiçando tempo e dinheiro.

4 . Ligação direta com as vendas

Facebook pode ser um canal ideal para gerar buzz e engajamento, mas isso não se traduz necessariamente em vendas - pelo menos não em curto prazo. São raros os casos que isso acontece. Estudo de 2012 da Forrester analisou 77 mil transações online por um período de duas semanas e constatou que menos de 1% das transações podem ser rastreados para as redes sociais.

Portanto, a rede social pode desempenhar um papel importante na construção de relacionamentos, mas como proprietário de um pequeno negócio é preciso ter certeza de os investimentos não são abusivos, pois o retorno não será imediato.

5. A conversa precisa ir além

O Facebook pode ser um ótimo canal de relacionamento com os consumidores. Mas a conversa precisa ir além. Muitas empresas utilizam a rede social como único meio de contato com o público, e isso é errado. 

Para conquistar os consumidores, a rede social pode ser o ponto de partida da comunicação, mas a estratégia precisa se estender para um relacionamento mais palpável. Se isso não for feito, a empresa corre o risco de perder a conectividade real com o cliente final. 

Este artigo foi publicado originalmente no Mashable

De NELLIE AKALP 

CEO da CorpNet.com

Fonte: ProXXIma

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Saiba como apagar os cookies do navegador

Versões mais recentes do Internet Explorer, Firefox e Chrome apagam os cookies Flash quando são solicitados a remover cookies convencionais. Mas só fazem isso quando você pede.

Se segurança é sua prioridade, por que não configurar o navegador para eliminá-los toda vez que é encerrado? No Chrome, o caminho mais rápido é digitar chrome://chrome/settings/content na barra de endereços do navegador. Marque a opção Manter Dados Locais Só Até Eu Sair do Navegador. 

Se quiser maior proteção, marque também Bloquear Cookies de Terceiros e Dados do Site. Clique em OK. No Firefox, abra Ferramentas > Opções > Privacidade. No menu O Firefox Deve, escolha Usar Minhas Configurações. Marque aí o item Limpar Dados Pessoais Ao Sair do Firefox

Se você clicar no botão Configurar ao lado, poderá assinalar que dados devem ser deletados automaticamente. Além de cookies, é possível apagar histórico, campos memorizáveis, downloads, logins ativos e cache. 

No IE 9, abra o menu Ferramentas e escolha Opções de Internet. Na guia Geral, marque a opção Excluir Histórico de Navegação Ao Sair.


Fonte: Info Online

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como vai o medo de comprar pela internet?

Dia 22/05/13, o Mundo do Marketing (www.mundodomarketing.com.br) junto com a Consumoteca, apresentou uma pesquisa sobre as primeiras experiências do consumidor na internet. Entre outros dados interessantes que poderão ser acompanhados na íntegra através do vídeo abaixo, um atendimento que passe segurança aos consumidores ainda ocupa espaço realmente importante na tomada de decisão do consumidor, perdendo apenas para o recebimento do produto. 

A pesquisa foi feita com 674 novos consumidores com 20 anos ou mais, de diversas regiões e classes por meio de um questionário pela internet. As grandes empresas são as principais escolhas dos compradores inexperientes, justamente por terem insegurança em relação ao processo online. O medo de não receber o produto aparece em primeiro lugar, com 28%, mas o receio em relação à proteção de dados bancários e pessoais segue em segundo lugar, com 23% das respostas e está entre os motivos que desestimulam a compra no e-commerce. Como evitar esse medo através do conhecimento e como contribuir com o aumento de conversão e número de clientes faz parte do negócio da TrustSign. 

A curto prazo é necessário ter certeza que sua empresa possui as ferramentas adequadas para proporcionar ambientes mais seguros, e claro, deixar isso visível ao consumidor. A TrustSign oferece hoje 3 soluções que maximizam a proteção de e-commerces e websites em geral e mantem mais seguros os negócios na internet. São elas: certificados digitais de raiz internacional de todos os tipos – como SSL, EV, Wildcard, entre outros – testes de vulnerabilidades que varrem o website ou aplicação em busca de possíveis brechas de segurança e o WAF (Web Application Firewall), que bloqueia ataques em tempo real e dependendo do tipo de contrato, bloqueia também ataques de DDoS. Todas os serviços da TrustSign disponibilizam o selo de segurança, que é justamente a forma ideal de informar aos clientes que as devidas providências para garantir um ambiente mais seguro foram tomadas.

Para que seja identificado qual tipo de serviço é necessário, recomendamos informar o tipo de negócio, operação que a empresa pretende disponibilizar na internet, níveis de segurança que se pretende atingir, sempre detalhando ao máximo as necessidades, a fim de encontrar a ferramenta ideal para o tipo de negócio e resultado esperado.

É importante salientar que hábitos seguros proporcionam ambientes mais seguros. Por isso é importante não só manter um ambiente livre de ameaças, como também conscientizar a necessidade de hábitos seguros. Esse trabalho de conscientização pode ser feito informando como reconhecer os perigos na internet e repassando a sociedade essa responsabilidade de suspeitar e denunciar sites fraudulentos. Funciona assim: consumidores que sabem como reconhecer sites falsos, ou com problemas de segurança, têm uma experiência de compra satisfatória, pois sabem evitar riscos na internet, e voltam a comprar.

O resultado apresentado pela pesquisa do Mundo do Marketing nos mostra que houve um crescimento considerável de consumidores migrando para a compra na internet – em 2005 os medrosos somavam 83%, segundo pesquisa da Visa – mas ainda há muito a ser feito. O objetivo é que a preocupação deixe de ter foco na fraude e tenha foco em como competir com qualidade em um mercado tão rico. Com isso, teremos ambientes mais seguros, consumidores mais conscientes e resultados mais expressivos. 

Link para a pesquisa na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=LCsTLZqX_Ns

Fonte: Abraweb

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O consumidor do futuro será um Algoritmo

O jogador de basquete profissional Jeremy Lin graduou-se em economia em Harvard, no ano de 2010, com uma nota B. Mas, apesar de seu grande desempenho jogando basquete na universidade, ele não foi selecionado pela NBA naquele ano. Somente depois do New York Knicks perder dois jogadores por conta de lesões no início da temporada 2011-12 que eles enfim o contrataram. E, claro, para a grande surpresa da diretoria da equipe, Lin começou a emocionar os fãs, marcando uma média de 27 pontos por jogo em seis vitórias consecutivas.

Mas, o que eu acho fascinante sobre a história de Lin é o fato de que quase dois anos antes de Lin começar seu primeiro jogo no Knicks, havia um homem, Ed Weiland, que previu o sucesso de Lin com base no que seu algoritmo único dizia sobre as estatísticas dos jogos de Lin na época da faculdade. Em maio de 2010 em seu blog, Weiland escreveu: “Se ele puder fazer passes e pontos, Jeremy Lin já é um jogador bom o suficiente para começar a jogar na NBA e, possivelmente brilhar.” O incrível é que Weiland não era um olheiro profissional, era apenas um ávido fã de basquete com um computador pessoal. Ele ganhava a vida dirigindo um caminhão da FedEx.

Muitos de nós não apreciamos o quão poderoso o Big Data será em breve para as pessoas comuns. Nós enxergamos os dados como uma ferramenta corporativa  - “eles” estão “nos” seguindo, e nós podemos somente esperar que as grandes organizações que possuem todos esses dados, os utilizem humanamente.

Mas, grandes volumes de dados também podem beneficiar diretamente os próprios consumidores. Os programas de análises de grandes empresas de hoje, são aplicativos dos smartphones de amanhã. O que acontecerá dentro de poucos anos, quase inevitavelmente, é que os algoritmos das empresas estarão fazendo as ofertas, enquanto que os algoritmos dos consumidores estarão tomando as decisões de compra.

Já podemos ver o esboço do modelo começando a tomar forma. Talvez você se lembre do Farecast, o serviço que previa quando uma passagem aérea em particular era susceptível a ficar mais cara ou mais barata, antes mesmo do voo. Inspirando-se em dados de 175.000 milhões de pontos de passagens aéreas anteriores e aplicando análises rigorosas, o serviço alegou ser capaz de prever quando uma passagem aérea iria ficar mais cara ou mais barata na semana seguinte, com uma precisão de mais de 70%. Fundado pelo cientista da computação e professor da Universidade de Washington, Oren Etzioni, o Farecast foi adquirido pela Microsoft por 115 milhões de dólares em 2008 e esta tecnologia hoje está disponível através da ferramenta de busca Bing.

Depois de vender o Farecast à Microsoft, Etzioni lançou outro serviço de previsão de preços chamado Decide.com, que usa ainda mais dados e análises para prever futuras mudanças de preços em toda uma gama de produtos de consumo. Hoje, por uma pequena taxa de inscrição, você pode acessar o Decide.com do seu computador ou smartphone, e descobrir se o preço de um item é susceptível a aumento ou queda nas duas semanas seguintes ou até mais. Por exemplo,

• Se você estiver considerando a possibilidade de comprar um iPad, o Decide.com prevê que o preço de 499 dólares para o atual iPad Gen 4 provavelmente cairá  53 dólares nas próximas duas semanas (82% de certeza). Então, talvez você queira esperar alguns dias para comprar.
• Ou, se você estiver pensando em comprar um aparelho de ginástica caro para sua casa, é anunciado que o modelo EFX 576i, que atualmente custa 2.999 dólares está susceptível a ficar 233 dólares mais caro dentro de duas semanas (75% de certeza), então você economizará comprando agora.
• Precisando de um assento de carro infantil? O Decide.com prevê (com 96% de certeza) que o preço de 290 dólares para o altamente cotado Chicco KeyFit 30 ficará 96 dólares mais barato nas próximas duas semanas.
Aliás, essas são as previsões do Decide.com na manhã de segunda-feira, em 8 de julho. Mas elas mudam regularmente, à medida que novos dados vão entrando.

No Decide.com você pode definir “alertas” nos itens que você está pensando em comprar, e você irá receber notificações imediatas no seu e-mail, quando as mudanças de preços forem mais de 2,5, 5, ou 10%.

O Decide.com também possui comentários de produtos úteis e informativos, resumidos de forma prestativa em intervalos percentuais com base em ambos usuários e especialistas, assim você será capaz de ver que o iPad Gen 4 é avaliado no percentual de 95 (alta qualidade) com base em 5.194 comentários de usuários e 10 comentários de especialistas, enquanto o aparelho de ginástica está classificado no percentual de 69 com base em 7 opiniões de usuários e nenhuma opinião dos especialistas.

Em um post anterior (no ano passado) eu previ o surgimento da “filtragem social”, que basicamente significa a digitalização da Internet para comentários e a aplicação de um nível mais alto de confiança para as opiniões dos seus amigos ou amigos dos seus amigos. O Graph Search do Facebook foi lançado logo após minha previsão e é uma tentativa inicial de filtragem social, enquanto a inicialização do canadense Wajam.com agora é um agregador de filtragem social, entregando as opiniões dos seus amigos sobre produtos, restaurantes, sites e outras coisas em uma variedade de diferentes fóruns.

Portanto, não é realmente muito difícil imaginar o próximo passo para um aplicativo de compras baseado em dados do consumidor, não é?

Imagine um aplicativo que convirja as análises de preços do Decide.com com a filtragem social de informações do Wajam.com. Conecte seu cartão de crédito a este aplicativo, pré-carregue o aplicativo com uma lista de compra, e autorize-o a “puxar o gatilho” em uma compra quando seu algoritmo calcular que o preço é ótimo, desde que nenhum dos seus amigos ou suas conexões sociais mais distantes tenham feito algum comentário altamente negativo no mesmo período.

Meu ponto de vista é que, provavelmente, suas próprias atividades comerciais em um futuro não muito distante, estarão mais afiadas com ferramentas de dados e análises altamente sofisticadas. E você também não precisará de um diploma de ciência da computação. Você terá acesso a estas ferramentas, mesmo que seu trabalho do dia a dia seja dirigir um caminhão da FedEx.

Fonte: Don Peppers / Traduzido por Caroline Tardioli

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Edgerank: O Pagerank do Facebook

Assim como ocorre com o PageRank, o algoritmo do Google que determina a relevância de uma página, o EdgeRank é o algoritmo do Facebook que determina qual é a relevância de um post. Ambos têm o mesmo objetivo: determinar o conteúdo de maior interesse do usuário para expor esse conteúdo com maior visibilidade ou frequência. A lógica é expor o conteúdo que o usuário deseja e assim estimulá-lo a continuar usando o Facebook, assim como faz o Google. 

O que é um algoritmo?

O algoritmo nada mais é do que uma sequência de instruções seguida pelo computador para executar uma tarefa. No caso, a tarefa é avaliar e dar uma nota a cada postagem realizada, utilizando os critérios estabelecidos pelo pessoal do Facebook. Então, a questão central aqui é determinar quais são esses critérios para também considerá-los quando formos publicar algo no Facebook.

Naturalmente, estou me referindo aqui a publicações com objetivos comerciais e não posts pessoais com objetivo de espinafrar um amigo ou falar mal do governo, embora para o Facebook isso não faça diferença alguma.

O algoritmo do EdgeRank

Para facilitar, não se preocupe com todos esses “e" que aparecem na fórmula. Depois falo deles. Vamos ver o significado de cada uma das três variáveis:


u - É a afinidade entre o usuário e quem publicou a mensagem. Exemplo: para as pessoas que têm um maior histórico de interação com a página, o post vai aparecer mais acima, no topo das publicações, e para outras sequer vai aparecer. É por isso que você vê mais posts de quem interage e que geralmente são seus amigos, ou páginas que frequenta. 

w - É o peso que o Facebook dá ao tipo de postagem ( foto, video, link, texto, nessa ordem) e ao tipo de interação realizada pelos leitores do post.  Interações que exigem maior esforço ou valorizam mais a publicação têm mais peso para o EdgeRank. Exemplo: compartilhar vale mais que comentar; que vale mais que curtir; que vale mais que sorrir, até porque o Facebook não está vendo o seu sorriso. Pelo menos por enquanto...

d - Tempo desde a última interação. O facebook deseja colocar sempre novo conteúdo, substituindo os posts mais antigos. Assim, o EdgeRank dá um peso maior para publicações mais recentes e cujas interações ocorreram a um tempo mais curto. Exemplo: o post cuja última interação ocorreu há 2 minutos tem um peso maior nesse quesito que outro cuja última interação ocorreu há 2 horas. 

Finalmente, o “e” que aparece na fórmula é simbólico. Ele vem da palavra “edge” que significa borda, fronteira, limite.  A ideia é que existe uma linha entre o usuário leitor e o usuário que publicou o post e que representa o grau de proximidade e interação entre ambos.

Isso significa que para ter resultado, suas postagens devem estimular o engajamento do usuário, ou seja, fazer com que ele interaja de todas as formas possíveis. Para isso, deve conhecer o seu público e publicar o que ele gosta. Quanto mais isso ocorrer, mais o Facebook vai expor o seu post.

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor de cinco livros sobre e-commerce e editor do site www.e-commerce.org.br.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Meus Dados… Eu protejo, Tu proteges… E eles?

Pergunta relevante hoje quando falamos de segurança da informação não acham? Que tal ampliarmos nossos horizontes no que diz respeito aos nossos dados? 

Falando de dados sociais ( dados esses que nós, amigavelmente, cedemos para o mundo externo, sem ninguém nos pedir, expostos em redes sociais das mais diversas), estamos falando de um dado que talvez nem você saiba que faz parte… O Dado de desenvolvimento e homologação (Criei isso agora…) 

Vamos aos conceitos para poder desenvolver o raciocínio. 

Dados Sociais: Encontrados em redes sociais das mais diversas desde dados pessoais, rede de relacionamento, interesses, profissional, hobby, etc. Esses nos tornam vulneráveis a famigerada engenharia social, tanto à ativa, quanto à marginal. Engenharia ativa na qual nós somos o alvo direto, e a marginal onde nós somos um pedaço de um plano maior que tem como alvo algo que nos relaciona direto, como outra pessoa ou companhia. 

Dados de Desenvolvimento e Homologação: Estudos recentes na área de segurança da informação revelam que, 65% das grandes empresas não se preocupam em mascarar os dados que são utilizados em desenvolvimento de sistemas ou homologação dos mesmos, ou seja, imagine que os seus dados de pagamento (com exceção o número do cartão de crédito, isso é o que espero das empresas certificadas em PCI) estão em uma base de desenvolvimento acessados por programadores, analistas e consultores. Esses dados podem ou não serem usados para uma atividade maliciosa. 

Apenas 12% das empresas usam alguma solução de Data Masking (solução que "embaralha" dados em bases de homologação sem deixar perder a qualidade das informações levando em consideração o escopo das operações) e 23% usam soluções ou práticas parciais de proteção desses dados. 

Apesar de nós humanos normais não termos muito poder na segurança desse tipo de dado, fica para os gestores de áreas, que de alguma forma interagem com essas informações em fase de desenvolvimento e homologação, o cuidado… Pois em breve uma companhia poderá ser responsabilizada por vazamento de dados, mesmo em sistemas não produtivos. 

Em um ataque estruturado os alvos principais deixaram de serem só bases produtivas, ou seja, as bases de dados operacionais e transacionais, pois hoje temos em ambientes de homologação espelhos em D – N dias dos sistemas de produção e sem dúvida alguma com acesso muito menos restritos ou complexos, quando comparados à sistemas de produção. 

Sistemas de Dynamic Data Masking podem ser encontrados para vários escopos, então se em sua empresa o uso de dados reais em sistemas de homologação é uma prática, sugiro criar um plano de médio prazo para ajustar os níveis de segurança da informação com as necessidades operacionais da empresa. 

Para uma fraude bem sucedida apenas informação é necessária, e quando se pode obter essas informações em lugares menos protegidos, melhor ainda. 

Ops!! Será que a financeira que paga minha moto está usando meus dados em seus sistemas de homologação? Espero que usem o Dynamic Data Masking. 

Fonte: Abraweb

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

10 marcas na vanguarda do uso das tecnologias

Das redes sociais aos apps, passando pelas startups e pelos aparelhos móveis: empresas early-adopters apostam no futuro

Todos nós já ouvimos a máxima que diz que as marcas devem se comportar como as pessoas nas mídias sociais. Sabe aquele amigo que sempre é o primeiro a te contar sobre alguma nova plataforma social e que já publicou uma dúzia de vídeos no Vine quando você finalmente decidiu experimentá-lo? Também existem anunciantes como ele. 

1) General Electric

Você não esperaria que a GE investiria em conteúdos em plataformas superpovoadas por LOLCats (combinação de fotos de gatos com textos de humor), para não mencionar pornografia, como o Tumblr, mas a empresa investiu. A empresa é, normalmente, uma das primeiras a publicar conteúdo em plataformas sociais de crescimento explosivo, do Pinterest ao Instagram.

A GE enfatiza os conteúdos inspiradores, como turbinas e motores artisticamente fotografados, orientados para a ciência. Mas ela também pode ser divertida. Um exemplo é um tweet dessa semana sobre um vídeo do Vine com um trecho do curta-metragem chamado “Datalandia”.

2) Pepsi

Sob a liderança do head digital global da PepsiCo Shiv Singh – que agora está a caminho da Visa –, a Pepsi se tornou uma fervorosa criadora e uma apoiadora de startups. A empresa também desenvolveu as plataformas de social TV Pepsi Sound Off e Pepsi Pulse. Pulse foi uma visualização digital de conversas online sobre o X Factor que se transformou numa reformulação do site Pepsi.com, que agora oferece tendências de histórias de cultura pop num layout semelhante ao Pinterest. Já o Sound Off foi formatado após o Twitter e deu ao público outro espaço para falar sobre o X Factor e o Super Bowl.

Durante a gestão de Singh, a Pepsi abraçou calorosamente as startups e se tornou um parceiro de primeiro hora de companhias como Foursquare, Kiip, Pongr e NewsCred. No ano passado, cerca de 10% da verba de mídia digital das marcas da PepsiCo nos Estados Unidos foram investidos em startups.

3) Burberry

A Burberry tem cativado, assiduamente, sua audiência com imagens aspiracionais maravilhosamente iluminadas em plataformas visuais como Tumblr e Instagram, com destaque para a última, onde tem 890 mil seguidores. A Burberry também estava entre as primeiras marcas que trabalharam com o Facebook para que o Instagram oferecesse vídeos.

4) USA Network

A USA mostrou um traço experimental quando usou uma integração com a Birchbox para ajudar a divulgar o retorno da série "Suits", em junho. Caixas enviadas para assinantes da Birchbox continham produtos que promoviam o seriado.

Em outra parceria para promover “Suits”, a rede fez uma campanha no Tinder, app de encontros que mostra aos usuários fotos, primeiros nomes e idade de pessoas disponíveis em sua região. Os usuários dão um like no perfil para mandar uma mensagem para alguém ou um nix para continuar procurando. Na promoção da USA, perfis falsos de personagens de “Suits” apareceram no app e deram aos usuários que curtiram esses perfis acesso a conteúdos exclusivos da série.

5) Oreo

A marca de biscoitos mostrou estar bem à frente no que diz respeito ao marketing real-time com o seu magistral tweet sobre o apagão no Super Bowl: “Você ainda pode ensopar no escuro”.

A Oreo também tem se destacado nas redes sociais com campanhas extravagantes, como a do ano passado que comemorou o centenário da marca postando imagens de diferentes bolachas ao longo de 100 dias.

Atualmente a marca está no meio de uma campanha que inclui um vídeo no Vine que mostra como fazer picolés de Oreo.

6) American Express

A AmEx tem feito experiências interessantes com pagamentos sociais. Em fevereiro passado, a empresa passou a permitir que usuários do cartão que tinham sincronizado os dados da conta com o Twitter pagassem por certos itens (como Amazon Kindle Fire HD e Xbox 360 4GB) apenas digitando uma hashtag. Este foi o passo adiante do programa Sync que a marca apregoou um ano antes no festival South by Southwest e que permitia aos usuários do cartão obter créditos para certas compras quando eles sincronizavam os seus cartões com o Foursquare, o Facebook ou o Twitter e publicavam um post sobre a loja ou o produto.

7) Purina

A Purina foi abençoada com um rico material de criação de conteúdo digital na forma de cães e gatos fotogênicos. A empresa soube maximizar o potencial viral do Facebook por meio de um modelo de banco de notícias digital em parceria com a agência Deep Focus no qual um time produz posts baseados nas tendências do noticiário do dia. A marca da Nestlé também está entre as primeiras que experimentaram os anúncios in-stream do Tumblr quando a modalidade foi lançada em maio.

8) Audi

A Audi foi pioneira numa prática que há dois anos parecia experimental, mas que agora é mais do que comum: colocar hashtags em comerciais de TV. Em 2011, a marca de automóvel foi o primeiro anunciante do Super Bowl a incluir uma hashtag (#ProgressIs) no final do seu comercial de 60 segundos.

9) Starbucks

A Starbucks fez uma grande aposta em novas tecnologias quando anunciou no verão passado que investiria US$ 25 milhões na Square e que passaria a aceitar o app de pagamento mobile da empresa em suas sete mil lojas. A rede também foi uma das primeiras marcas a apostar no Foursquare quando, em 2010, passou a oferecer descontos para os consumidores assíduos.

10) Taco Bell

A Taco Bell ganhou adereços por ser a primeira grande marca a conduzir uma experiência significativa no Snapchat. A empresa tuitou em 30 de abril que seus fãs deveriam segui-la na rede social – onde fotos se autodestroem após 10 segundos. No dia seguinte, mandou para aqueles que passaram a segui-la uma mensagem anunciando a volta do Beefy Crunch Burrito.

Tradução: Fernando Murad
(*) Por Cotton Delo, do Advertising Age

Fonte: Meio&Mensagem