quarta-feira, 31 de outubro de 2012

4 Métricas Online para Marketing Efetivo

As empresas estão aumentando o uso de ferramentas de análise para classificar o comportamento dos clientes online e descobrir problemas e oportunidades.

Como os consumidores e clientes B2B usam ferramentas online para pesquisar e comprar produtos, eles deixam um rastro de dados valiosos no caminho. Esta mina de ouro está despertando um interesse sobre a análise de mídias sociais e web entre as empresas, que veem a imensa oportunidade de entender melhor seus clientes e prospects. “O objetivo é prover maior engajamento aos usuários e experiências relevantes que os faça navegar com mais eficiência e, portanto, permanecer mais tempo no website da empresa”, diz Eric Hansen, CEO do SiteSpect.

O analista da Forrester, Joe Stanhope, discute que o clima financeiro conturbado é outra razão porque as empresas estão focando em análise. “Nós estamos tecnicamente fora da recessão, mas tem sido uma longa recuperação”, ele diz. Com orçamentos apertados, as empresas querem se certificar que cada dólar vai otimizar suas estratégias de marketing.

Sabendo que o web Analytics pode identificar problemas e oportunidades, empresas tem adotado cada vez mais ferramentas para categorizar o comportamento online dos clientes.

Contudo, algumas organizações recusam a perspectiva de embarcar em um complexo projeto de Web analytics que visa compilar dados de todos os pontos de contato on-line. Experts recomendam começar com ferramentas básicas que proporcionem uma visão ampla, e então acrescentar análises mais profundas para mais detalhes. Aqui estão quatro métricas comuns que as empresas podem usar para começar:

1.  Determinar a taxa de rejeição: Simplesmente captar uma pessoa para visitar o seu site não é suficiente. Se os clientes estão visitando a homepage de uma empresa e não estão explorando a fundo, existe um problema. O analista de pesquisa da Gartner, Bill Gasman diz que mesmo ferramentas básicas como o Google Analytics são um ponto de partida para observar a taxa e rejeição. Ele também recomenda construir relatórios em formato de funil, que representam onde os clientes estão caindo, pontuando áreas que necessitam de melhoras. Também é importante acertar quais clientes tem valor de negócio, porque eles estão no site, e o que eles estão fazendo. Isso ajudará a determinar em quais clientes focar os esforços de retenção.

2. Rever as sessões pelas quais o cliente passou: A jornada de compras não é sempre retilínea. Por exemplo, clientes acessam um site de uma empresa, escolhem itens que desejam comprar, mas ao invés de fazer a compra, abandonam o carrinho e vão embora.  É crucial para uma empresa entender porque isso aconteceu, e se o cliente encontrou um obstáculo em algum ponto durante o processo, que causou o abadono da compra. Quaero, diretor da Analytics Roman Lenzen, usa o exemplo de um cliente procurando por um quarto de hotel, e vai pulando de um site para outro. “Entender comportamentos dá às empresas mais clareza de quem é o cliente, o que ele está procurando, e quando é o melhor momento para comunicar-se com ele”. Gassman diz que uma boa ferramenta para determinar as razões pelas quais clientes abandonam um site antes de completar a compra é um aplicativo que permite que os analistas revejam as sessões pelas quais o cliente passou, e entender qualquer frustração ou bloqueio que o consumidor tenha encarado ao usar o site.

3. Medir atribuições de campanhas: Hoje em dia, as expectativas do cliente são complexas, levando em conta quem não pensa duas vezes sobre usar diferentes mídias para o mesmo propósito, como por exemplo, usar um laptop, smartphone e tablet para acessar a internet e comprar online. Em alguns casos, usam vários canais para uma compra; talvez procurando um produto em seu smartphone, mas completando a compra usando laptop. O Stanhope da Forrester diz que as empresas estão tentando entender todos os passos digitais de seus clientes e prospects. “Marketeiros querem entender quais canais de fato fazem a diferença e qual combinação de canais funciona”. Os atributos das análises são desenhados para ajudar os profissionais de marketing a entender quais de seus esforços estão funcionando e quais não estão. O fundador do “Web Metrics guru”, Marshall Sponder, diz que muitas empresas estão combinando uma infinidade de métricas, como taxas de rejeição e taxas de abertura, para obter uma imagem mais holística.

4. Categorizar o impacto das redes sociais: Usar painéis de controle para medir opiniões e menções, bem como o impacto daquela atividade social, é essencial para classificar a atividade dos clientes online. De acordo com o SiteSpect da Hansen, o objetivo das métricas e monitoramento de mídias sociais é entender como uma marca está influenciando os usuários. Contudo, influência é algo obscuro e difícil de medir, ele adverte. Mas, “quando feita da maneira certa, a análise de mídias sociais é preciosa”, diz Scott McCartney, gerente de vendas e marketing da eClerx. O Gassman da Gartner cita como exemplo uma manufatura de chocolates que estava recebendo críticas em canais sociais, e usando análise determinou que ao invés de prejudicar a empresa, os comentários negativos estavam trazendo novos negócios. “Se não soubessem disso, eles teriam reagido de uma forma diferente e tentado silenciar algo que estava trabalhando em seu favor”, disse ele.

Fonte: Cynthia Clark do Blog1to1

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O Uso do Marketing Móvel está mudando as Práticas de Comunicação

Como o uso de smartphones e tablets continua a aumentar, as empresas devem aperfeiçoar a maneira como se comunicam com seus clientes móveis.

A entrega e comunicação do marketing móvel está se tornando mais prevalente, uma vez que clientes adotam cada vez mais smartphones e tablets, expandem escritórios no exterior, tratam de negócios em movimento, e trabalham com equipes remotas. A opção de entrega móvel não só estende o alcance público e oferece mais flexibilidade, mas internamente também pode diminuir os custos de viagem e aumentar a produtividade, o que acaba por aumentar o ROI.

Ao implementar uma estratégia móvel, é importante interpretar como o seu público-móvel – clientes e funcionários -  está recebendo e visualizando a informação que está sendo distribuída. Aqui, algumas das melhores práticas a considerar:

Entregar conteúdo acolhedor ao usuário

É importante não sobrecarregar a página de visualização em um dispositivo móvel, ou você pode simplesmente frustrar os clientes e funcionários com quem você está tentando se relacionar. Limite a quantidade de texto nas páginas e certifique-se de que os botões de ação são acessíveis  e fáceis de ver. Você terá menos usuários móveis frustrados. Os clientes que ficam frustrados podem deixar de interagir com você via celular, e podem até encontrar um concorrente cujo aplicativo móvel ou site é mais amigável ao cliente. Os funcionários podem perder produtividade por esperar um laptop ou desktop chegar para concluir uma tarefa.

Tenha multiplataforma e atenção a spam

Se você é como eu, quando está viajando ou fora de casa, você usa seu dispositivo móvel para coordenar e conduzir reuniões, responder e-mails e fazer alterações nas planilhas, muitas vezes, tudo ao mesmo tempo. Da mesma forma, os clientes podem estar acessando o seu site ao fazer compras, jantar fora, ou viajando. A parte mais frustrante de acessar sites em um dispositivo móvel pode estar em tentar encontrar as ferramentas de navegação e dados necessários, especialmente quando você tem tempo limitado. Se os clientes não podem encontrar o material que precisam rapidamente, eles vão passar para outro site. Os usuários móveis muitas vezes tem atenção limitada e mudam de local e pontos de vista frequentemente. Por isso, é importante que eles possam encontrar a informação que precisam facilmente.

Fale

Mais uma vez, os usuários móveis podem estar acessando o seu site ou aplicativo a partir de uma variedade de locais que podem ser lotados ou agitados. Se houver elementos de áudio que os telespectadores precisem ouvir, destaque os componentes importantes de sua apresentação ou comunicação promocional mais de uma vez. Mencione os elementos-chave de sua mensagem no início e no final de seu vídeo, podcast ou promo, e forneça um resumo em texto para acompanhar o áudio para maior clareza.

Facilite as Interações 

Tal como acontece com o tamanho da tela e entrega de conteúdo, é importante adaptar o aplicativo para um teclado pequeno ou touchscreen; e, consequentemente, construir acessibilidade. Se houver qualquer forma, informações de registro, ou detalhes de contas que precisam ser preenchidos, simplifique os campos do formulário de modo que os usuários possam mover para a próxima seção do site, obterem as informações de que precisam e, mais facilmente, concluírem a transação. Um número crescente de clientes está acessando contas, autosserviços, e fazendo compras via dispositivos móveis. Torne mais fácil para eles realizarem seus objetivos ou arrisque perdê-los para concorrentes que o fazem.

Seja Adaptável

A funcionalidade de dispositivos móveis varia entre as marcas, e, portanto, os usuários móveis se comunicam usando uma infinidade de canais e plataformas. Além disso, a variedade de aplicativos móveis oferece uma enorme rede de interação social. Facebook, Twitter, Linkedin, Instagram… A lista apenas cresce.

Esta grande variedade de veículos de comunicação muitas vezes pode levar o conteúdo ao fracasso. Usuários-consumidores, especialmente móveis, têm que escolher quais atualizações estão em primeiro lugar, onde postar, e como compartilhar essa informação. A experiência do usuário pode ser prejudicada se o seu site ou aplicativo não se integrar facilmente com o seu uso móvel ou melhorar a sua experiência móvel global. Aproveite o tempo para aprender como os clientes preferem engajar via celular e ajustar a sua estratégia para lidar com os seus comportamentos e preferências.

Fonte: Nick Balletta da 1to1Blog

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Novas mudanças no algoritmo do Google afetam resultados de SEO

O Google, através de seu Blog de Search oficial, divulgou mais 65 atualizações no seu algoritmo de busca que foram implementadas nos meses de Agosto e Setembro. Na verdade, o anúncio dessas mudanças serve para reforçar algumas tendências que temos abordado ultimamente e também gera algumas reflexões sobre o futuro da busca na internet e do próprio SEO.

De um modo geral, o Google bateu forte nas teclas de Autoridade, Resultados Locais e Previsão do Comportamento do Usuário. Isto é, o buscador já sabe quem somos, conhece nossos hábitos de internet, possui muitas referências sobre nossos gostos pessoais, e agora está pronto para focar na personalização da experiência de navegação de seus usuários em sua página.

Vamos entender um pouco mais sobre o que mudou nesses três alicerces.

Autoridade

No que seus engenheiros chamam de projeto Page Quality, o Google afirma ter feito mudanças que nos ajudarão a encontrar em nossas buscas conteúdos de alta qualidade e de fontes confiáveis. Do meu ponto de vista, isto está totalmente relacionado à questão do AuthorRank, onde a relevância do conteúdo e a popularidade de um autor somadas a um site otimizado e com bom PageRank formam um conjunto perfeito para que esse site seja ranqueado nas primeiras posições.

Nesse modelo as fontes ganham muito mais importância, e em um futuro próximo dificilmente encontraremos aqueles sites de qualidade e procedência duvidosas posicionados em primeiro lugar porque possuem as palavras-chave na URL, um texto repleto de keyword stuffing e conteúdo de pouca qualidade.

Resultados locais

Nos EUA o algoritmo está priorizando bastante os resultados locais, no Brasil ainda não sentimos muito os efeitos das grandes mudanças anunciadas, algo que perceberemos em breve. O que podemos reparar é que as SERP mudam, inclusive no ranqueamento e posicionamento do Google Imagens, porém os resultados ainda não estão devidamente adaptados. Se você fizer uma busca por “restaurante japonês” e definir a sua cidade como Cuiabá, por exemplo, o terceiro resultado da busca orgânica tem como title “AOYAMA – O Melhor Restaurante Japonês de SP”. Um tanto contraditório, não?

De qualquer forma, com certeza essas mudanças chegarão em breve para o Google Brasil, e assim poderemos perceber as alterações nos resultados locais.

Previsão do Comportamento do Usuário

O que mais me deixou intrigado desse post do Google foi justamente uma atualização referente à previsão do comportamento do usuário. A mudança em si já parece assustadora, mas a maneira como ela está descrita fez meu coração pulsar um pouquinho mais acelerado. Em tradução livre, seria algo do tipo “…Agora o Google vai prever não apenas o complemento das palavras-chave que você está digitando (nesse ponto ele está se referindo à função de autocompletar quando começamos a digitar uma palavra no campo de busca), mas a sua verdadeira intenção (no caso, eles usam o termo real-world thing)”.

Ou seja, baseado nas informações que o Google já tem sobre nossos hábitos, ele promete apresentar resultados que nos entreguem com maior precisão o que estamos procurando de verdade. Por exemplo, uma pessoa que costuma comprar muito na internet, pesquisaria por “Fernando Pessoa” e encontraria uma SERP com vários e-commerces onde ela poderia encontrar livros desse autor, enquanto uma pessoa que costuma ler bastante na internet e que pesquisa pelo mesmo termo receberia uma SERP com sites que contém sua história de vida.

Apesar de eu pessoalmente não ter percebido nenhuma mudança significativa quanto a essa questão (se alguém tiver, manifeste-se!), isso reforça a tendência de que em breve teremos SERPs totalmente personalizadas.

Resultados personalizados, SEO personalizado

E como não pode faltar, vem agora aquela velha pergunta: e o SEO com isso?

Pois bem, ao se falar em autoridade, não tem muito segredo: vamos colocar a mão na massa. Temos que fazer bem o nosso marketing digital pessoal e nos esforçar ao máximo para sermos ativos nas redes sociais, escrevermos com certa frequência um conteúdo original para ser publicado Blogs relevantes, dar mais atenção ao Google Plus e vinculá-lo a toda e qualquer produção nossa de qualidade na internet.

Já quando falamos em resultados locais e previsão do comportamento do usuário, aí a coisa começa a esquentar. A grande sacada é que quanto mais personalizados forem os resultados do Google, mais personalizado deverá ser o SEO. Isto é, deveremos focar cada vez mais em nichos de mercado e talvez formular estratégias diferentes para cada grupo de palavras-chave (assim como os grupos de anúncios do Google AdWords).

É uma questão de fazer testes. O bom é que quem começar a testar agora, já estará preparado para quando a mudança chegar e poderá sair na frente.

Há um mundo novo se abrindo para o SEO.

Fonte: Blog do E-commerce

terça-feira, 16 de outubro de 2012

5 ações para complementar o seu marketing digital


Empresas da Internet utilizam com sucesso as clássicas estratégias mercadológicas: Otimização de Sites – SEO, eMail Marketing, Programa de Afiliados, Links Patrocinados, Mídias Sociais e Marketing de Permissão. Todas estas estratégias são excelentes e trazem, em maior ou menor grau, resultados em termos de exposição de marca, visitação e vendas, sendo que o grau de eficácia de cada uma vai depender das características da empresa e do produto comercializado. Isso significa que a melhor estratégia para uma empresa pode não ser a melhor para outra, portanto, para saber o que realmente funciona melhor para a situação específica de sua empresa, você deve testar e aprimorar cada uma das estratégias.

Além destas, vale a pena relembrar algumas outras ações que você pode utilizar, e que complementarão o arsenal de marketing digital da empresa.  

Estabeleça parcerias

A realização de boas parcerias estratégicas é uma ação extremamente eficaz e de fácil implantação em função da grande conectividade da Web. As parcerias ampliam o alcance da empresa facilitando o acesso a novos mercados. Para isso, deve-se buscar parceiros que ofereçam produtos ou soluções complementares Exemplo: uma pet-shop poderia ter como parceiro um profissional veterinário que a indique através de links no website e que por sua vez também seria indicado por meio de links no site da Petshop. Note que para ter continuidade, uma parceria deve ser benéfica para ambos e também para os clientes comuns, ou seja, uma relação ganha-ganha-ganha.  

Apresente novidades

Os usuários são atraídos por novidades, portanto, a sua loja virtual ou seu site de conteúdo ou blog deve, sempre que possível, oferecê-las.  Pode ser um produto totalmente novo que atenda alguma necessidade específica de seus clientes, ou um produto remodelado de forma a atingir com mais eficácia o mesmo objetivo. As novidades fornecerão a oportunidade que você precisa para se comunicar com seus usuários, usando as estratégias tradicionais de comunicação como email, o texto no próprio site, vídeos, artigos, entre outros

Renove o visual de seu site

Você não precisa mudar a comunicação visual do site todo mês, porém é conveniente fazer esporadicamente mudanças que deem um aspecto de novo ao site. É como uma reforma parcial e uma nova pintura em uma casa.  Vai continuar sendo a mesma casa, porém renovada e com aparência de nova. O ideal é que as modificações, além de tornar o site mais bonito melhorem de maneira perceptível a experiência de navegação e compra do usuário. Para potencializar o efeito da renovação, apresente novos produtos e promoções que atraiam e estimulem o usuário a realizar a ação desejada.   

Participe de eventos como palestrante

Assim como ocorre com a publicação de artigos, em uma palestra ou curso você terá oportunidade de mostrar o seu conhecimento sobre o assunto em questão, bem como apresentar a sua empresa como fornecedora de boas soluções na área. Além dos eventos presenciaias existe também a interessante possibilidade de realização de palestras virtuais.

Publique artigos regularmente

Nem todas as pessoas gostam de escrever, e realmente escrever um bom artigo exige uma carga razoável de trabalho, mas se isso não for problema para você, procure publicar regularmente artigos relacionados a sua área de atuação da empresa, sempre explicitando no final, quem é o autor e colocando links para o site. Os artigos poderão ser livremente copiados por outros sites ou blogs que ganharão novo conteúdo e divulgarão o seu nome e o de sua empresa. 

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor do livro Google Adsense: como gerar receita com seu site ou blog, e editor do site www.e-commerce.org.br.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mídias Sociais na Perspectiva Correta

Do ponto de vista do e-commerce, continuo acreditando que as mídias sociais devem ser olhadas com muita atenção e interesse pelos comerciantes. Porém, é fundamental dosar as expectativas e enxergar com clareza o tipo de resultado que é possível de se obter, bem como o tempo necessário para que isso ocorra. As empresas que estão mais satisfeitas com a sua presença nas mídias sociais são justamente aquelas que não criaram grandes expectativas de aumento direto de vendas em função de ações realizadas.

A prática tem demonstrado que a presença nas mídias sociais traz benefícios como: o aumento no reconhecimento de marca; a abertura de um canal de comunicação mais informal com clientes e potenciais clientes; a possibilidade de se testar novos lançamentos... entre outros benefícios de mensuração não tão fácil. Mas esses benefícios não geram necessariamente vendas imediatas, e sim a perspectiva de que no médio e longo prazo os seguidores estarão mais propensos a consumir ou expandir o consumo dos produtos daquela marca.  Isso significa que o ROI-Retorno sobre o Investimento é uma métrica difícil de se utilizar no caso das mídias sociais uma vez que o seu retorno tende a vir no longo prazo, onde será difícil mensurar se quem comprou o produto o fez porque já está familiarizado com a marca nas mídias sociais e decidiu experimentar.

Isso não é um problema, até porque boas empresas investem em publicidade institucional com sucesso desde remotos tempos. O que é preciso é ter consciência de que a possibilidade de retorno de longo prazo é muito mais provável que a de curto prazo quando se trata de investimento em mídias sociais. Profissionais que vendem serviços nessa área devem ter clareza desse fato, bem como o profissionalismo de passar esse dado para quem está lhes pagando pelo serviço. Caso contrário, uma expectativa alimentada por uma falsa premissa, vai gerar, além da desconfiança na qualificação do profissional da área, um descrédito no uso das mídias sociais como ferramenta de marketing.  O que é erro.

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor de cinco livros sobre e-commerce e editor do site www.e-commerce.org.br.