quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Adoção à Mídia Social

De acordo com o Social Media Consumer Report 2011, as redes sociais estão aumentando em volume e faixa etária, com destaque para este canal como uma ferramenta cada vez mais completa para profissionais de marketing.


Hoje, somente nos EUA, há 129 milhões de usuários de internet e mídias sociais, este novo canal tem desenvolvido uma considerável presença, tornando-se uma ferramenta de marketing essencial e complexa para empresas e marcas que desejam se conectar com seus clientes em um nível mais personalizado.

O Social Media Consumer Report define "mídia social" como o ato de visitar sites de redes sociais ou profissionais, sites de compartilhamento de vídeo e fotos, fóruns online e quadros de mensagens, ou usar a marcação social e bookmarking pelo menos uma vez no curso de 30 dias. O relatório identifica as últimas tendências no uso desses sites pelos consumidores, bem como oportunidades para os profissionais de marketing navegarem no espaço social em expansão.

O relatório revela que:

• Dos adultos que atualmente utilizam a internet, 91% acessam mídia social pelo menos uma vez por mês. Desses "adultos online," 98% têm de 18 a 24 anos. No grupo dos internautas entre 55 e 64 anos, 82% acessam mídias sociais. A faixa etária acima de 65 anos cresceu 49% nos últimos dois anos, com três quartos dos "idosos online" agora usando a mídia social.

• 58% de todos os "adultos online" visitam o Facebook mensalmente. O Facebook sozinho responde por mais de 65% de todas as visitas às redes sociais e websites de fóruns. Na faixa etária entre 18 e 34 anos, 73% acessam mensalmente o Facebook, assim como 59% daqueles entre 35 e 49 anos, e 41% dos acima de 50 anos.

• Dos usuários ativos do Facebook entrevistados, 57% disseram ter feito mais de 15 visitas ao site nos últimos 30 dias. Enquanto 46% dos usuários ativos do Twitter realizam mais de 16 visitas mensais, e 40% visitam o Twitter menos de cinco vezes por mês.

• O número de visitas ao Google + disparou para quase 15 milhões nos EUA apenas uma semana depois do site tornar-se aberto. O Google + agora classifica-se como a oitava maior rede social a partir de 24 de setembro, em comparação com o seu 54º lugar no ranking, uma semana antes.

• Quase 20% de todas as visitas a qualquer site de redes sociais são seguidas por uma visita à outra rede social, enquanto 16% de todas as visitas são seguidas de uma visita a um site de busca.

• 20% dos usuários acessam suas contas de redes sociais a partir de um telefone celular, um aumento de 11% com relação a 2009. Desses usuários, 14% agora fazem upload de fotos e vídeos para sua conta de redes sociais ou outros sites de compartilhamento de imagens, a partir de seus dispositivos móveis. Além disso, cerca de um terço deu download de algum aplicativo social no seu telefone.

Ponto-chave: Para profissionais de marketing, o sucesso reside na mistura de velhas e novas táticas para entregar uma experiência one-to-one que direcione o tráfego para os sites de suas marcas a partir de sites sociais. Além disso, as campanhas de email devem permanecer como a base dos esforços de marketing multicanal de hoje – porque, em média, a lista de e-mails cadastrados de uma empresa é trinta e duas vezes maior do que seu número de fãs no Facebook. Na verdade, a integração de elementos sociais com campanhas de email costuma mostrar resultados positivos. Das empresas que simplesmente colocam a palavra "Facebook" em sua linha de assunto de e-mail, 60% viu um aumento médio de 27% no tráfego do site na semana seguinte a entrega do e-mail. Expandir as opções para dispositivos móveis também facilita interações, já que um número crescente de consumidores utiliza-se de celulares para se conectar com sites de redes sociais.


Fonte: Anna Papachristos da Peppers & Rogers Group

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Desaprenda

Você já percebeu como as crianças conseguem perceber coisas que normalmente não vemos? Quem é pai sabe o que digo. Uma vez fui surpreendido quando passeava de carro com a minha filha, de apenas dois anos, quando subitamente ela apontou o dedo à frente e disse: ‘Olha o McDonald’s!’ Estranhei porque não tinha nenhum McDonald’s onde estávamos, imaginei que ela estivesse com fome. Mas então olhei adiante e lá na frente, quase no final da avenida, descobri o famoso ‘M’ estilizado em amarelo, tão pequeno e indistinto no meio de tantas outras imagens que fiquei orgulhoso da capacidade de percepção da minha filha: ‘Puxa, como ela é observadora e atenta a detalhes!’.

Talvez o que eu não havia entendido na hora é que aquele símbolo era uma das poucas coisas que faziam sentido no mundo dela, tão limitado ainda em termos de compreensão do mundo à sua volta. Para ela, os edifícios, os outros automóveis, as placas, outdoors, pessoas na rua, e outros estímulos visuais não possuem qualquer significado no seu pequeno mundo, mas aqueles dois arcos amarelos fazem. Aquele símbolo traz a lembrança de experiências e vivências passadas na sua ainda curta vida. Nós adultos, não vamos ter a mesma facilidade para identificar aquele símbolo porque ele faz tanto sentido para nós quanto os demais estímulos que competem pela sua atenção. O logotipo é apenas mais um dos inúmeros outros símbolos, cartazes, imagens, sinais e referências que compõem a paisagem.

Imagine agora que este logotipo represente uma oportunidade de negócio em meio a uma enorme quantidade de fatos, dados, ocorrências, problemas, informações e outros estímulos com que somos diariamente bombardeados. Assim como minha filha, algumas pessoas possuem a invejável capacidade de perceber o que ninguém percebe e identificar esta oportunidade. Esta oportunidade não precisa ser, necessariamente, um negócio inovador, pode ser uma melhoria no produto, um novo modo de fazer algo, um jeito diferente de lidar com um problema ou uma nova abordagem sobre um determinado mercado. De uma forma ou de outra, trata-se de algo diferente e com valor, que qualquer um poderia ver, mas não vê. Quando alguém aproveita a oportunidade identificada, os outros pensam ‘Mas que idéia legal! Porque não pensei nisto antes?’ É, às vezes é surpreendente como algumas idéias são simples.

Uma das coisas que explicam este talento para identificar oportunidades é ilustrada pelo exemplo da criança que enxerga o ‘M’ do McDonald’s. Oportunidades possuem um significado especial para quem está ligado e atento. Quando algo interessa muito o empreendedor, qualquer fonte de informação que tenha alguma relação, ainda que remota, com o assunto de interesse, ganha um destaque especial em meio ao caos do excesso de informações ao qual somos expostos. Se você estiver pensando em montar um negócio de comércio exterior, seus olhos se voltam imediatamente para uma noticia sobre câmbio no meio de todas as manchetes do jornal. Se você quer montar uma pet shop, começa a reparar em qualquer animal e seu dono que aparece na rua. Você já reparou que, logo depois que você compra um carro novo, tem a impressão que há muito mais carros parecidos com o seu nas ruas do que antes? Parece uma grande coincidência, mas na verdade, é apenas o seu filtro interno que faz com que o mesmo modelo de carro ganhe uma relevância e destaque especial e chame mais a sua atenção do que seria normal.

Da mesma forma, uma das coisas que dificultam nossa capacidade de identificar oportunidades é a visão estreita sobre as possibilidades. Conceitos, definições, pressupostos, ‘o jeito certo’, regras e normas, podem ser ótimos para definir os limites sobre o que é possível e o que não é possível, mas limitam também nossa capacidade criativa. Toda e qualquer nova informação que recebemos precisa se ‘encaixar’ em um contexto pré-existente que faz parte de todo o conhecimento que adquirimos. Desta forma, todos os estímulos que recebemos fazem tanto sentido para nós quanto o ‘M’ do McDonald’s, pois tudo pode ser contextualizado diante de nosso conhecimento prévio sobre cada um dos estímulos que competem pela sua atenção juntamente com o logotipo da lanchonete. Além disso, mesmo que o logotipo seja percebido, ele também será interpretado dentro do nosso contexto prévio e acabamos não vendo a oportunidade que existe por trás do sinal. Livrando-se dos paradigmas existentes, os dois arcos dourados podem significar qualquer coisa e nos remeter a uma amplitude de idéias totalmente diferentes das que conhecemos.

Para sair desta armadilha, precisamos nos isentar destas influências. Pode parecer contraditório, num mundo em que todos buscam estar mais e mais informados, eu sugerir que nos livremos de conceitos prévios e desta contextualização inequívoca, mas esta é a essência do pensamento criativo. Precisamos aprender a desaprender. Esta é a nova competência exigida do empreendedor. Quanto mais experiente, informado e detentor de conhecimentos, maior a necessidade dele desaprender para conseguir enxergar o diferente, e muitas vezes, óbvio! Esqueça o que aprendeu e limpe a mente para poder repensar as coisas com outros pontos de vista, outros enfoques, outras abordagem. Não use paradigmas já existentes, crie novos. Conheço uma parábola, contada pelo especialista em criatividade, Roger Von Oech, que se encaixa bem nesta idéia. Um dia, um jovem que queria receber os ensinamentos de um conhecido mestre zen recebeu dele o convite para vir à sua casa. Os dois conversaram um pouco e o mestre lhe ofereceu uma xícara de chá. O jovem aceitou e o mestre serviu seu futuro discípulo. A xícara se encheu, mas ele continuou servindo. A xícara transbordou e o chá foi se derramando pelo chão. Vendo isso o discípulo disse: ‘Mestre, mestre, pare! O chá está derramando!’. O mestre parou e lhe disse: ‘Muito bem, meu caro jovem. Assim como esta xícara, sua mente está repleta de verdades imutáveis. Nada do que eu lhe ensinar ficará em sua xícara e só se fará transbordar, inutilmente. Para receber meus ensinamentos você precisará primeiro esvaziar a sua xícara. Só assim você estará com a mente limpa para assimilar o novo e o diferente’.
Fonte: Marcos Hashimoto é consultor, palestrante e professor de Empreendedorismo no Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Site: www.marcoshashimoto.com

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

7 Regras de ouro para negociar

1.     Identifique as áreas de interesse do interlocutor e faça perguntas que chamem atenção. Faça a averiguação de causa do sucesso ou fracasso que o cliente tem e procure entender sua essência.
2.     Troque informações sobre preços e qualidade de produtos paralelos, para saber as qualidades da aquisição, não diretamente relacionados com a negociação em andamento.
3.     Só entre na negociação específica quando sentir que criou um clima favorável entre as partes. Averigúe quais são as circunstâncias especiais, se houver, do tipo social ou política da empresa ou até de índole do comprador.
4.     Comece fazendo seu interlocutor refletir em voz alta sobre seus atuais fornecedores, perguntando o que o levou a procurar e se está recebendo atendimento adequado.
5.     Não parta para o ataque frontal com a concorrência. Converse demonstrando tranquilidade ou confiança em seus produtos.
6.     Seja sutilmente competitivo, demonstrando com clareza as vantagens que sua empresa oferece em relação às outras.
7.     Apresente soluções e alternativas criativas que contornem as dificuldades colocadas pela outra parte.

Essa dica foi extraída e adaptada do livro A lógica da venda, de Paulo Silveira (Ômega Editora) e publicada recentemente na newsletter Manual do Vendedor.

Fonte: E-zine VendaMais

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Carreiras: o poder do relacionamento e comunicação

“O grande desafio a ser vencido está no aprender a perguntar para obter respostas e a responder para satisfazer as perguntas” (Sérgio Dal Sasso)

Não espere grandes evoluções da sua forma de agir, sem que esteja disposto a incorporar valores dos que estão chegando, ficando ou saindo, pois a diferença entre as pessoas se encontra na riqueza e capacidade de processar e aplicar informações que representem as visões e costumes de cada tribo representativa que irá compor o desenvolvimento das as suas atividades. Diante disso o grande desafio a ser vencido está no aprender a perguntar para obter respostas e a responder para satisfazer as perguntas.

Seja onde estiver profissionalmente, no topo ou na base dos seus sonhos, a grande versatilidade para a manutenção ou deslocamento de importância de uma carreira, está condicionada a nossa capacidade de comunicação. Ter o peixe sem saber vendê-lo é o mesmo que ser um intelectual que não consegue aplicar o seu potencial nas coisas práticas da vida.

Saber lidar com um “Bom dia Senhor!”, tanto quanto, com um “Fala Cara... tá na Boa!” depende das aptidões que adquirimos quando da pratica de atitudes e ações, pelo envolvimento natural e espontâneo de terceiros, para somar, ampliar e complementar ao que somos e pretendemos ser.

Esse negócio chamado “Relacionamento” será sempre uma pedra a ser lapidada para se transformar em algo de suporte e fortalecimento aos momentos decisórios das nossas vidas. Mais do que ser um bom sujeito ou um profissional capaz, se de fato somos é porque temos apoio e aval daqueles que nos envolvemos, pois longe de tapinhas nas costas e de sorrisos do tipo “comercial de pasta dental”, nosso grau de liderança e conquistas tem a ver com os alicerces de sustentação: pelas aprovações, troca de valores e aceitabilidade.

Deixar de se expor, por medos, receios ou timidez será tão prejudicial como achar que não precisamos de ninguém (prepotência). Pelo contrário, nosso sucesso é sempre dependente dos julgamentos e avaliações. Lembre que o excesso de oposição é decorrente da ausência de bases de suporte e parcerias e esses serão trunfos para que portas superiores sejam abertas.

Sua vida começa a acontecer quando iniciamos os passos para cultivar pessoas, ligando-as a um processo seletivo pela afinidade. Sua profissão acontece quando o foco do que pretende estiver ligado a um plano seletivo de busca capaz de gerar quantidade com qualidade, tanto nas ações presenciais como nas virtuais.

Na arte do contato, iniciamos, desenvolvemos, decepcionamos e ficamos decepcionados, surpreendemos e somos surpreendidos, até que as conquistas, sempre em processo de reciclagem pelo entra e sai, gerem fatores de dependência mútua e necessidade de compartilhamento, para adição aos processos de comprometimento e cumplicidade dos grupos e seus interesses.
Fonte: Sérgio Dal Sasso é consultor empresarial, escritor e palestrante. Palestras em empreendedorismo, negócios e vendas, profissões e carreiras.
Site: http://www.sergiodalsasso.com.br/

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Como não ser um SPAMMER?

        No Brasil temos leis para tudo e quando não existe legislação que trate de um ato então é porque ele é permitido! Esta afirmação pode até não estar totalmente correta, afinal a pessoa mais indicada para comentar isto seria um advogado e não um administrador, mas é isto que ouvimos sempre.
        Assim podemos dizer que no Brasil o SPAM é permitido, pois a legislação brasileira não regulamenta este tipo de ação, em contra-partida pelo mesmo motivo podemos dizer que toda e qualquer mensagem que recebemos por e-mail sem termos autorizado seu envio é um SPAM, e é isto que tem acontecido atualmente na web brasileira, a tal ponto que a grande maioria dos provedores instalam supostos sistemas anti-spam que classificam ou bloqueiam aquelas mensagens que eles identificam como não desejadas, isto por sinal tem resultado em alguns abusos que prefiro comentar em outro artigo no futuro.
        O que todos esquecem é que combatem tanto o SPAM e deixam de lado os telemarketing pedindo doações para instituições de caridade, oferecendo cartão de crédito, abertura de contas em banco, além das mensagens da sua operadora de celular avisando que saiu uma nova promoção, ou um novo serviço, folhetos distribuídos (muitas vezes atirados para dentro do seu carro) nos sinais de trânsito, entregues nas calçadas e muitas outras formas de propagandas não solicitadas as quais recebemos diariamente.
        Por favor não pense que estou defendendo o SPAM ou a atividade de SPAMMERS, apenas faço um comentário sobre o que considero uma verdadeira hipocrisia, que é esta taxação indiscriminada, comparo isto mais ou menos como combater o fumo por causa da poluição, mas esquecer da fumaça dos veículos automotores e das indústrias, como se isto não tivesse o mesmo efeito ou talvez até pior.
        Bem mas como não podemos sempre remar contra a maré vamos ao que interessa, existem várias formas de se divulgar algo através do e-mail, a um custo relativamente baixo, sem que alguém possa lhe taxar de ser um SPAMMER, veja a seguir:


1. Utilize como veículo uma newsletter de terceiros
        Procure fazer uma parceria com um ou mais sites que atinjam seu público-alvo e que façam o envio de newsletter, proponha algo que tenha como retorno sua propaganda na news deles, como por exemplo ofereça algum tipo de brinde que possa interessar os assinantes da news, em troca o site envia seu anúncio para seus assinantes.
2. Contrate uma empresa especializada no assunto
        A grande vantagem de se contratar uma empresa especializada é transferir o ônus da responsabilidade para esta empresa, só que adianto que qualquer campanha tem um custo conforme a quantidade de e-mails que será enviado, outra coisa certifique-se de que eles assinarão a mensagem como autores da campanha, assim se alguém se sentir ofendido por ter recebido o e-mail deverá se queixar para a empresa contratada e não para você.


3. Construa seu próprio mailing a partir da sua lista de contatos
        Solicite indicações para seus contatos e para estimular o envio das indicações ofereça algo em troca, um brinde para um número “x” de indicações ou sorteie algo entre aqueles que indicarem “x” assinantes.
        Depois envie sua propaganda para as indicações que recebeu e cite quem indicou, assim se alguém se ofender que vá se queixar com quem fez a indicação.
Não esqueça de colocar um link para que o destinatário possa cancelar o recebimento de suas futuras mensagens.


4. Construa uma seção de cadastro no seu site
        Coloque no seu site uma seção de cadastro para recebimento de um newsletter com as novidades do seu site. A newsletter deverá conter além da sua propaganda alguma informação adicional que possa ser do interesse do seu público-alvo.
        As dicas que mencionei podem ser utilizadas individualmente ou em conjunto, dependerá do seu interesse em transformar o envio de e-mails como uma forma de divulgação dos seus serviços e produtos, sem que alguém lhe acuse de ser um SPAMMER e se mesmo assim isto acontecer, não esqueça de enviar para esta pessoa uma mensagem de desculpas, isto geralmente é o suficiente para manter a sua imagem com poucos arranhões.

Fonte: Mauro Ávila é formado em Administração, webmaster e Gerente Comercial da @ms public – Comunicação em Mídia Digital.
E-mail: mauroavila@amspublic.com.br

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Experiência Multicanal do Cliente

Conquistando o Dilema Multicanal
Tornou-se a norma os clientes interagirem com empresas através de uma variedade de canais. Quanto mais canais eles usam para se conectar com uma determinada empresa, maior a sua lealdade potencial e consumo. Por outro lado, eles tornam-se mais frustrados quando suas experiências são inconsistentes - entre canais - ao interagir com suas empresas favoritas.

Infelizmente, poucas empresas têm-se equipado para monitorar, gerenciar ou aperfeiçoar as experiências multicanais de seus clientes, aumentando assim as chances de insatisfação, taxa de abandono, e diminuição do valor do cliente ao não atender suas expectativas.

Vários fatores contribuem para essa desconexão, incluindo uma crescente ênfase no crescimento e na aquisição de clientes à custa da retenção; silos de informações de clientes que existem entre departamentos, e modelos de remuneração que são distorcidos para incentivar gestores de canais a oferecer experiências de cliente ideais dentro apenas dos canais pelos quais são diretamente responsáveis.

"É fundamental que os tomadores de decisão reconheçam que clientes multicanal são tipicamente de alto valor e rentáveis, e que as empresas precisam redesenhar os processos organizacionais e estruturas de incentivo para oferecer experiências melhores para eles e seus outros clientes", diz Fernando Pierry, sócio do Peppers & Rogers Group na América Latina. Líderes da indústria e Retardatários Empresas em indústrias que têm sido tradicionalmente centradas no cliente, tais como varejo e hospitalidade, geralmente têm se saído melhor que as outras quando se trata de gerenciar e otimizar as experiências dos clientes através de múltiplos canais. Isso acontece, em grande parte, porque muitas empresas nesses setores tem reconhecido a importância de fornecer aos clientes experiências excepcionais em todos os canais que utilizam. Proporcionar aos clientes grandes experiências multicanal tem um impacto direto no seu resultado financeiro.

Embora os bancos interajam com os clientes através de múltiplos canais, incluindo voz, caixas eletrônicos, agências, mobile e online, muitas empresas de serviços financeiros permanecem focadas em atender as necessidades dos clientes em canais individuais. Empresas de serviços financeiros "fazem um bom trabalho ao manter campanhas de produtos em canais individuais, tais como caixas eletrônicos e online, e ser capaz de controlar quando um cliente comprou ou rejeitou uma campanha em um canal específico", diz Fernando Pierry, sócio do Peppers & Rogers Group na América Latina. "Mas isso não se traduz no desenvolvimento competente de uma experiência multicanal do cliente." Bancos e outras empresas precisam usar mecanismos de feedback dos clientes e informações de interação com o cliente, que são recolhidas através de vários pontos de contato, para identificar e agir sobre as necessidades dos clientes em diferentes canais.

Construindo uma Estatégia Vencedora, Canal por Canal Criar grandes experiências multicanal para clientes exige três elementos primários, de acordo com Weslyeh Mohriak, presidente do Peppers & Rogers Group na América Latina: pessoas que sejam devidamente incentivadas e motivadas a atender as necessidades dos clientes através de canais; processos que são devidamente desenhados e integrados em todos os canais; e tecnologia que suporta as interações com clientes em todos os pontos de contato e ajuda a reunir insights dos clientes em cada canal.

Aplicar inteligência analítica em informações sobre comportamento, atitudes e preferências dos clientes pode ajudar os decisores a adotar as ações apropriadas para entregar aos clientes certos as experiências certas, na hora certa. "A chave é adaptar a oferta para atender as necessidades dos clientes em cada ponto de contato", diz Mohriak

Fonte: Por Tom Hoffman da Pepper & Rogers Group