terça-feira, 24 de setembro de 2013

Saiba como apagar os cookies do navegador

Versões mais recentes do Internet Explorer, Firefox e Chrome apagam os cookies Flash quando são solicitados a remover cookies convencionais. Mas só fazem isso quando você pede.

Se segurança é sua prioridade, por que não configurar o navegador para eliminá-los toda vez que é encerrado? No Chrome, o caminho mais rápido é digitar chrome://chrome/settings/content na barra de endereços do navegador. Marque a opção Manter Dados Locais Só Até Eu Sair do Navegador. 

Se quiser maior proteção, marque também Bloquear Cookies de Terceiros e Dados do Site. Clique em OK. No Firefox, abra Ferramentas > Opções > Privacidade. No menu O Firefox Deve, escolha Usar Minhas Configurações. Marque aí o item Limpar Dados Pessoais Ao Sair do Firefox

Se você clicar no botão Configurar ao lado, poderá assinalar que dados devem ser deletados automaticamente. Além de cookies, é possível apagar histórico, campos memorizáveis, downloads, logins ativos e cache. 

No IE 9, abra o menu Ferramentas e escolha Opções de Internet. Na guia Geral, marque a opção Excluir Histórico de Navegação Ao Sair.


Fonte: Info Online

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como vai o medo de comprar pela internet?

Dia 22/05/13, o Mundo do Marketing (www.mundodomarketing.com.br) junto com a Consumoteca, apresentou uma pesquisa sobre as primeiras experiências do consumidor na internet. Entre outros dados interessantes que poderão ser acompanhados na íntegra através do vídeo abaixo, um atendimento que passe segurança aos consumidores ainda ocupa espaço realmente importante na tomada de decisão do consumidor, perdendo apenas para o recebimento do produto. 

A pesquisa foi feita com 674 novos consumidores com 20 anos ou mais, de diversas regiões e classes por meio de um questionário pela internet. As grandes empresas são as principais escolhas dos compradores inexperientes, justamente por terem insegurança em relação ao processo online. O medo de não receber o produto aparece em primeiro lugar, com 28%, mas o receio em relação à proteção de dados bancários e pessoais segue em segundo lugar, com 23% das respostas e está entre os motivos que desestimulam a compra no e-commerce. Como evitar esse medo através do conhecimento e como contribuir com o aumento de conversão e número de clientes faz parte do negócio da TrustSign. 

A curto prazo é necessário ter certeza que sua empresa possui as ferramentas adequadas para proporcionar ambientes mais seguros, e claro, deixar isso visível ao consumidor. A TrustSign oferece hoje 3 soluções que maximizam a proteção de e-commerces e websites em geral e mantem mais seguros os negócios na internet. São elas: certificados digitais de raiz internacional de todos os tipos – como SSL, EV, Wildcard, entre outros – testes de vulnerabilidades que varrem o website ou aplicação em busca de possíveis brechas de segurança e o WAF (Web Application Firewall), que bloqueia ataques em tempo real e dependendo do tipo de contrato, bloqueia também ataques de DDoS. Todas os serviços da TrustSign disponibilizam o selo de segurança, que é justamente a forma ideal de informar aos clientes que as devidas providências para garantir um ambiente mais seguro foram tomadas.

Para que seja identificado qual tipo de serviço é necessário, recomendamos informar o tipo de negócio, operação que a empresa pretende disponibilizar na internet, níveis de segurança que se pretende atingir, sempre detalhando ao máximo as necessidades, a fim de encontrar a ferramenta ideal para o tipo de negócio e resultado esperado.

É importante salientar que hábitos seguros proporcionam ambientes mais seguros. Por isso é importante não só manter um ambiente livre de ameaças, como também conscientizar a necessidade de hábitos seguros. Esse trabalho de conscientização pode ser feito informando como reconhecer os perigos na internet e repassando a sociedade essa responsabilidade de suspeitar e denunciar sites fraudulentos. Funciona assim: consumidores que sabem como reconhecer sites falsos, ou com problemas de segurança, têm uma experiência de compra satisfatória, pois sabem evitar riscos na internet, e voltam a comprar.

O resultado apresentado pela pesquisa do Mundo do Marketing nos mostra que houve um crescimento considerável de consumidores migrando para a compra na internet – em 2005 os medrosos somavam 83%, segundo pesquisa da Visa – mas ainda há muito a ser feito. O objetivo é que a preocupação deixe de ter foco na fraude e tenha foco em como competir com qualidade em um mercado tão rico. Com isso, teremos ambientes mais seguros, consumidores mais conscientes e resultados mais expressivos. 

Link para a pesquisa na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=LCsTLZqX_Ns

Fonte: Abraweb

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O consumidor do futuro será um Algoritmo

O jogador de basquete profissional Jeremy Lin graduou-se em economia em Harvard, no ano de 2010, com uma nota B. Mas, apesar de seu grande desempenho jogando basquete na universidade, ele não foi selecionado pela NBA naquele ano. Somente depois do New York Knicks perder dois jogadores por conta de lesões no início da temporada 2011-12 que eles enfim o contrataram. E, claro, para a grande surpresa da diretoria da equipe, Lin começou a emocionar os fãs, marcando uma média de 27 pontos por jogo em seis vitórias consecutivas.

Mas, o que eu acho fascinante sobre a história de Lin é o fato de que quase dois anos antes de Lin começar seu primeiro jogo no Knicks, havia um homem, Ed Weiland, que previu o sucesso de Lin com base no que seu algoritmo único dizia sobre as estatísticas dos jogos de Lin na época da faculdade. Em maio de 2010 em seu blog, Weiland escreveu: “Se ele puder fazer passes e pontos, Jeremy Lin já é um jogador bom o suficiente para começar a jogar na NBA e, possivelmente brilhar.” O incrível é que Weiland não era um olheiro profissional, era apenas um ávido fã de basquete com um computador pessoal. Ele ganhava a vida dirigindo um caminhão da FedEx.

Muitos de nós não apreciamos o quão poderoso o Big Data será em breve para as pessoas comuns. Nós enxergamos os dados como uma ferramenta corporativa  - “eles” estão “nos” seguindo, e nós podemos somente esperar que as grandes organizações que possuem todos esses dados, os utilizem humanamente.

Mas, grandes volumes de dados também podem beneficiar diretamente os próprios consumidores. Os programas de análises de grandes empresas de hoje, são aplicativos dos smartphones de amanhã. O que acontecerá dentro de poucos anos, quase inevitavelmente, é que os algoritmos das empresas estarão fazendo as ofertas, enquanto que os algoritmos dos consumidores estarão tomando as decisões de compra.

Já podemos ver o esboço do modelo começando a tomar forma. Talvez você se lembre do Farecast, o serviço que previa quando uma passagem aérea em particular era susceptível a ficar mais cara ou mais barata, antes mesmo do voo. Inspirando-se em dados de 175.000 milhões de pontos de passagens aéreas anteriores e aplicando análises rigorosas, o serviço alegou ser capaz de prever quando uma passagem aérea iria ficar mais cara ou mais barata na semana seguinte, com uma precisão de mais de 70%. Fundado pelo cientista da computação e professor da Universidade de Washington, Oren Etzioni, o Farecast foi adquirido pela Microsoft por 115 milhões de dólares em 2008 e esta tecnologia hoje está disponível através da ferramenta de busca Bing.

Depois de vender o Farecast à Microsoft, Etzioni lançou outro serviço de previsão de preços chamado Decide.com, que usa ainda mais dados e análises para prever futuras mudanças de preços em toda uma gama de produtos de consumo. Hoje, por uma pequena taxa de inscrição, você pode acessar o Decide.com do seu computador ou smartphone, e descobrir se o preço de um item é susceptível a aumento ou queda nas duas semanas seguintes ou até mais. Por exemplo,

• Se você estiver considerando a possibilidade de comprar um iPad, o Decide.com prevê que o preço de 499 dólares para o atual iPad Gen 4 provavelmente cairá  53 dólares nas próximas duas semanas (82% de certeza). Então, talvez você queira esperar alguns dias para comprar.
• Ou, se você estiver pensando em comprar um aparelho de ginástica caro para sua casa, é anunciado que o modelo EFX 576i, que atualmente custa 2.999 dólares está susceptível a ficar 233 dólares mais caro dentro de duas semanas (75% de certeza), então você economizará comprando agora.
• Precisando de um assento de carro infantil? O Decide.com prevê (com 96% de certeza) que o preço de 290 dólares para o altamente cotado Chicco KeyFit 30 ficará 96 dólares mais barato nas próximas duas semanas.
Aliás, essas são as previsões do Decide.com na manhã de segunda-feira, em 8 de julho. Mas elas mudam regularmente, à medida que novos dados vão entrando.

No Decide.com você pode definir “alertas” nos itens que você está pensando em comprar, e você irá receber notificações imediatas no seu e-mail, quando as mudanças de preços forem mais de 2,5, 5, ou 10%.

O Decide.com também possui comentários de produtos úteis e informativos, resumidos de forma prestativa em intervalos percentuais com base em ambos usuários e especialistas, assim você será capaz de ver que o iPad Gen 4 é avaliado no percentual de 95 (alta qualidade) com base em 5.194 comentários de usuários e 10 comentários de especialistas, enquanto o aparelho de ginástica está classificado no percentual de 69 com base em 7 opiniões de usuários e nenhuma opinião dos especialistas.

Em um post anterior (no ano passado) eu previ o surgimento da “filtragem social”, que basicamente significa a digitalização da Internet para comentários e a aplicação de um nível mais alto de confiança para as opiniões dos seus amigos ou amigos dos seus amigos. O Graph Search do Facebook foi lançado logo após minha previsão e é uma tentativa inicial de filtragem social, enquanto a inicialização do canadense Wajam.com agora é um agregador de filtragem social, entregando as opiniões dos seus amigos sobre produtos, restaurantes, sites e outras coisas em uma variedade de diferentes fóruns.

Portanto, não é realmente muito difícil imaginar o próximo passo para um aplicativo de compras baseado em dados do consumidor, não é?

Imagine um aplicativo que convirja as análises de preços do Decide.com com a filtragem social de informações do Wajam.com. Conecte seu cartão de crédito a este aplicativo, pré-carregue o aplicativo com uma lista de compra, e autorize-o a “puxar o gatilho” em uma compra quando seu algoritmo calcular que o preço é ótimo, desde que nenhum dos seus amigos ou suas conexões sociais mais distantes tenham feito algum comentário altamente negativo no mesmo período.

Meu ponto de vista é que, provavelmente, suas próprias atividades comerciais em um futuro não muito distante, estarão mais afiadas com ferramentas de dados e análises altamente sofisticadas. E você também não precisará de um diploma de ciência da computação. Você terá acesso a estas ferramentas, mesmo que seu trabalho do dia a dia seja dirigir um caminhão da FedEx.

Fonte: Don Peppers / Traduzido por Caroline Tardioli

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Edgerank: O Pagerank do Facebook

Assim como ocorre com o PageRank, o algoritmo do Google que determina a relevância de uma página, o EdgeRank é o algoritmo do Facebook que determina qual é a relevância de um post. Ambos têm o mesmo objetivo: determinar o conteúdo de maior interesse do usuário para expor esse conteúdo com maior visibilidade ou frequência. A lógica é expor o conteúdo que o usuário deseja e assim estimulá-lo a continuar usando o Facebook, assim como faz o Google. 

O que é um algoritmo?

O algoritmo nada mais é do que uma sequência de instruções seguida pelo computador para executar uma tarefa. No caso, a tarefa é avaliar e dar uma nota a cada postagem realizada, utilizando os critérios estabelecidos pelo pessoal do Facebook. Então, a questão central aqui é determinar quais são esses critérios para também considerá-los quando formos publicar algo no Facebook.

Naturalmente, estou me referindo aqui a publicações com objetivos comerciais e não posts pessoais com objetivo de espinafrar um amigo ou falar mal do governo, embora para o Facebook isso não faça diferença alguma.

O algoritmo do EdgeRank

Para facilitar, não se preocupe com todos esses “e" que aparecem na fórmula. Depois falo deles. Vamos ver o significado de cada uma das três variáveis:


u - É a afinidade entre o usuário e quem publicou a mensagem. Exemplo: para as pessoas que têm um maior histórico de interação com a página, o post vai aparecer mais acima, no topo das publicações, e para outras sequer vai aparecer. É por isso que você vê mais posts de quem interage e que geralmente são seus amigos, ou páginas que frequenta. 

w - É o peso que o Facebook dá ao tipo de postagem ( foto, video, link, texto, nessa ordem) e ao tipo de interação realizada pelos leitores do post.  Interações que exigem maior esforço ou valorizam mais a publicação têm mais peso para o EdgeRank. Exemplo: compartilhar vale mais que comentar; que vale mais que curtir; que vale mais que sorrir, até porque o Facebook não está vendo o seu sorriso. Pelo menos por enquanto...

d - Tempo desde a última interação. O facebook deseja colocar sempre novo conteúdo, substituindo os posts mais antigos. Assim, o EdgeRank dá um peso maior para publicações mais recentes e cujas interações ocorreram a um tempo mais curto. Exemplo: o post cuja última interação ocorreu há 2 minutos tem um peso maior nesse quesito que outro cuja última interação ocorreu há 2 horas. 

Finalmente, o “e” que aparece na fórmula é simbólico. Ele vem da palavra “edge” que significa borda, fronteira, limite.  A ideia é que existe uma linha entre o usuário leitor e o usuário que publicou o post e que representa o grau de proximidade e interação entre ambos.

Isso significa que para ter resultado, suas postagens devem estimular o engajamento do usuário, ou seja, fazer com que ele interaja de todas as formas possíveis. Para isso, deve conhecer o seu público e publicar o que ele gosta. Quanto mais isso ocorrer, mais o Facebook vai expor o seu post.

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor de cinco livros sobre e-commerce e editor do site www.e-commerce.org.br.