quinta-feira, 30 de outubro de 2014

WhatsApp: aliado ou vilão?

Desde a chegada dos smartphones, a rotina de trabalho deixou de ser a mesma. As informações chegam com mais rapidez, o fluxo de informações recebidas é enorme, as respostas são quase que imediatas. Enfim, acelerou muito a rotina, antes limitada ao ambiente analógico.

E as redes sociais? Sim, elas vieram para mudar completamente o modo como nos relacionamos no ambiente digital e analógico.

A rede social do momento é o WhatsApp, onde é possível criar grupos para compartilhar, em tempo real, informações, fotos, vídeos, localização, conversas, etc... Muitos me perguntam se podemos utilizar esse aplicativo como ferramenta de trabalho. Minha resposta: Sim! Desde que siga algumas premissas que julgo pertinentes para o bom aproveitamento. Então, vamos lá!

Imagine você, gestor de uma equipe de vendas, em que os vendedores devem reportar a você todas as informações referentes às vendas e ao mercado.

Certifique-se de que todos que estão na sua equipe tenham esse aplicativo instalado no celular. (Importante: se o celular for da empresa, tudo bem. Agora se o celular for do funcionário, evite impor que o mesmo baixe o aplicativo, pois ele não é obrigado. Isso pode evitar audiências trabalhistas no futuro);

Marque uma reunião com todos os integrantes da equipe e informe os benefícios da ferramenta. Ex; rapidez na informação, envio de uma demanda, envio de uma localização, foto da concorrência, etc... Nesta reunião, deixe bem claro quais assuntos podem ser enviados e quais assuntos NÃO podem ser enviados no grupo. Isso evita que conversas paralelas e que assuntos desnecessários tirem o foco do grupo;

Crie um grupo com os integrantes da equipe (Ex: Equipe GV)

Evite cobrar demanda em horários inoportunos, principalmente após o expediente e aos finais de semana. É muito importante respeitar a vida social dos integrantes do grupo. Caso haja necessidade de uma demanda urgente, primeiramente peça desculpas pelo envio no horário, mas informe que a demanda é urgente. Obs: Não deixe que as urgências virem rotina.

Não dê feedback ou chame a atenção via WhatsApp, principalmente no grupo onde todos possa ler. A boa conversa olho no olho ainda é a mais eficaz.

Não fique refém apenas do WhatsApp, ou seja, cobrar retorno, marcar reunião, solicitar resposta imediata, cobrar uma demanda... Lembre-se: caso não haja uma conexão boa, o aplicativo não funcionará e é possível que o membro da equipe leia apenas horas depois. Por isso, se o assunto for urgente, use os métodos tradicionais: ligue e mande e-mail para confirmar.

O gestor pode também utilizar o WhatsApp como uma ferramenta motivacional, enviando uma mensagem todos os dias, no primeiro horário, desejando um dia produtivo e deixar claro as metas do dia. Ao final do dia, agradecer pelo dia e empenho e, o resultado da equipe.
Obs.: jamais exponha algum membro no grupo. Ex; Vendedor X não atingiu a meta e não colaborou com o atingimento da meta da equipe.

Essas dicas são fundamentais para aproveitar ao máximo esta rede social como ferramenta de trabalho. Porém, jamais devemos esquecer dos métodos tradicionais e oficiais de comunicação.

Ótimos negócios!

Autor: Rondinelli Maia de Souza - @comeceidozero, Instagram; rondinellimaia, FB:https://www.facebook.com/comeceidozero?ref=hl

Fonte: Revista Venda Mais

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

10 Dicas para afinar seu atendimento

Afinar significa apurar, harmonizar, polir e educar. Assim como um músico afina seu instrumento antes de uma apresentação, todo profissional de atendimento e vendas precisa estar afinado para atender bem os seus clientes. Veja estas 10 dicas que irão te deixar afinado para vender mais e atender melhor.

1. SORRIA  - Seu cliente precisa saber que é bem-vindo em sua empresa. Além do mais,  um sorriso sincero sempre cria empatia e atrai novos sorrisos.

2. O NOME – No campo das relações humanas, chamar as pessoas pelo nome demonstra atenção, consideração e profissionalismo. Pergunte o nome do seu cliente e passe a chamá-lo por esse nome. Identifique-se através de um crachá ou cartão de visitas para que ele possa também lhe chamar pelo seu nome.

3. COMO ELE GOSTA – Atenda o seu cliente como ele gosta de ser atendido e não como você gostaria de ser atendido. Ele é o cliente, e não você!

4. CLIENTE x PATRÃO – Nem sempre o cliente está certo, mas mesmo assim a decisão de compra continua sendo dele. O cliente não é o seu patrão, ele é o patrão do seu patrão. Empresas precisam de clientes para manterem suas portas abertas.

5. ATENDA, CONQUISTE E ENCANTE – Faça mais do que o cliente espera. Conquiste o coração do seu cliente e não somente o seu dinheiro. Encante-o com um atendimento acima da média. Se ele gostar de você, da sua empresa e do seu produto/serviço, passará a lhe indicar para outros clientes.

6. A IMAGEM E CONFIANÇA –  Boa apresentação pessoal, postura profissional e simpatia é o princípio de um atendimento nota dez e também de uma boa venda. Primeiro o cliente confia no vendedor, para depois confiar no produto ou serviço.

7. SEM EXAGEROS – Esteja sempre à disposição do seu cliente, mas sem exageros. O cliente quer que você esteja por perto quando ele precisa, mas muitos não gostam de vendedores “chicletes”, que são um verdadeiro grude. Neste caso, cabe a profissional de atendimento e vendas ter  sensibilidade e bom senso.

8. AJUDE A COMPRAR – Os clientes precisam de pessoas que os ajudem a fazer uma boa compra, e não de pessoas que queiram apenas “vender” para eles.

9. SINTA PRAZER EM SERVIR - Atender é servir. Por isso é importante que sua empresa contrate pessoas que sintam prazer em servir e que se sintam motivadas pelo desafio constante de resolver os problemas dos clientes

10. PÓS-VENDA – Não deixe que o cliente se sinta abandonado após efetuar a compra. Ofereça assistência técnica, faça pesquisas de satisfação, telefone agradecendo por ele ter escolhido você a sua empresa.  Mantenha viva a “chama” do relacionamento. É mais barato e bem mais fácil vender para alguém que já é seu cliente.

Fonte: Fabiano Brum, Palestrante especialista em motivação, vem se destacando em palestras, cursos e seminários pela maneira inteligente e criativa com que alia seu conhecimento musical aos temas de seus treinamentos.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Sim, eu entendo!

Compreendido e cuidado.

Basicamente é assim que todo cliente quer se sentir ao se relacionar com a sua empresa.

Vendas é relacionamento e a percepção que o cliente irá formar da sua empresa está diretamente ligada a forma como ele é tratado pelas pessoas que aí estão, sejam vendedores, da área financeira ou logística.

Acima de tudo vendas têm a ver com EMPATIA.

A velha e boa palavrinha que significa se colocar psicologicamente e emocionalmente no lugar do outro.

Em vendas não dá mais para usar só o "posso ajudar?".

É preciso descobrir os reais motivos que levam o cliente a escolher aquele produto ou serviço.

A compra de uma simples TV pode ter fatores muitos mais complexos do que o preço final. Mas quantos vendedores perguntam sem medo: - O Sr(a) deseja a TV para quê exatamente?

Longe de só querer ver programas, jogos e filmes o cliente pode estar atrás de um aparelho que fique perfeito na sua nova sala de estar ou então naquela salinha de cinema que ele cuidadosamente planejou desde a planta da sua obra. Ou ainda é só uma TV mais simples do quarto do filho que acaba de completar 10 anos de idade.

Mas quem se importa?

O negócio é preço, por isso, a grande maioria leva o cliente por um imenso corredor onde temos modelos e ofertas diferentes e a pergunta que deve ser feita logo na entrada acaba por ser descoberta depois de longos minutos onde o fator preço/leilão já jogou a empatia para longe, assim como a chance de criar uma excelente primeira impressão.

E podemos dar inúmeros exemplos, como o médico que não se preocupa com os sentimentos do paciente ao saber do diagnóstico de uma doença que irá afetar o seu cotidiano e rapidamente começa a passar receitas e recomendações. Como desculpa para evitar tais conversas mais pessoais estão a falta de tempo ou então que conexões emocionais com pacientes não estão na lista das prioridades no ensino da medicina. A empatia reforça a confiança e com isso aumentam as chances do paciente seguir com mais dedicação todas as orientações médicas. Mas quem tem tempo para ser empático? Empatia demanda escutar e quem quer isso nos dias de hoje?

Em vendas o que importa é a relação entre duas ou mais pessoas!

Confiança, reputação, empatia são itens no cardápio muito mais valorizados que o tal produto que a sua empresa tem a oferecer.

Estabeleça conexões emocionais, seja firme, justo, olhe nos olhos, dê total atenção as pessoas com quem você está falando.

A melhor técnica de vendas que existe é essa:

- Sim, eu entendo a sua situação e vamos juntos buscar uma solução para o seu problema!

Pratique e colha os resultados.

Autor: Paulo Araújo é especialista em Inteligência em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar – Projetos de Inteligência em Vendas. Autor de "Paixão por Vender" - Editora EKO, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br.

Fonte: Revista Venda Mais