terça-feira, 30 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como conseguir uma patente?

As empresas brasileiras estão se preocupando mais em proteger suas inovações. Prova disso é que o número de patentes concedidas pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2010 cresceu 14,8% em relação a 2009 — a quantidade de pedidos aumentou 8%. “No passado, as empresas nacionais não sabiam para que servia a patente”, diz Júlio César Moreira, diretor de patentes do INPI. “Hoje, já entendem a importância de proteger sua invenção para ter retorno do investimento em pesquisa.” Segundo Moreira, subiu também o número de pedidos entre as micro e pequenas empresas. “Em 2010, a participação desses negócios cresceu 34%.”

A patente protege a invenção. Com esse recurso, a empresa pode vetar a fabricação, a venda e até a importação de produtos iguais ao protegido. Ao fazer o pedido ao INPI, o empreendedor pode notificar outra empresa, caso entenda que seu produto tenha sido copiado. A notificação vale apenas como advertência, pois o empresário só pode recorrer à Justiça quando estiver de posse da carta-patente, que demora em média oito anos para sair. Quando esta é concedida, porém, o direito é retroativo à data do pedido.

Uma dúvida comum do empreendedor diz respeito ao que pode ser patenteado. Existem duas categorias de patentes: a de Invenção serve para criações que preenchem os critérios de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial; já o Modelo de Utilidade é concedido para empresários que descubram uma nova função para um objeto que já existia. As patentes para Invenção duram 20 anos; para Modelo de Utilidade, 15 anos. Para cumprir todas as etapas do processo, uma empresa de médio porte gastará, no mínimo, R$ 1.150. Micro e pequenas empresas ganham desconto de 60% nessas taxas, o que reduz o custo para R$ 460.

Fonte: Por Bruna Martins Fontes da PE&GN

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Golpes e fraudes de pessoa jurídica: não seja a próxima vítima!

Nos artigos que redijo, frequentemente abordo os cuidados contra golpes e fraudes aplicados por consumidores mal-intencionados. Eles acontecem todos os dias, causando uma série de prejuízos em empresas de todos os portes e segmentos – refletindo em um impacto maior no capital de giro das pequenas e médias empresas, obviamente. Entretanto, é sempre válido lembrar que esse tipo de risco não vem apenas de consumidores golpistas: vem também de empresas fraudadoras.

Em geral, não é raro ver companhias que se empolgam com pedidos polpudos de outras empresas que pedem um grande volume de mercadorias de alta rotatividade. Nisso, elas liberam um pagamento em condições amigáveis para, no final, sofrerem um golpe. Diante isso, quero expor brevemente as características desses contraventores e quais medidas adotar para evitar que cenas como essa também ocorram na sua empresa.

Primeiramente, o empreendedor precisa ter cuidado com empresas com poucos meses no mercado e CNPJ recém-aberto e que mudam seu quadro societário constantemente. Quando a empresa for de constituição recente, procure saber mais sobre o histórico de seus sócios dirigentes, qual é a experiência no segmento e de onde vieram. Outro fator que deve receber bastante atenção, conforme citado anteriormente, é o volume de compra: veja se ele condiz com o porte e a situação da empresa.

É aconselhável que o empresário também dê uma atenção especial aos produtos de rápido giro: eles são os grandes preferidos dos golpistas pelo fato de permanecerem pouco tempo em estoque – e, no geral, serem mercadorias de primeira necessidade. Isso inclui alimentos (especialmente no atacado), área têxtil e de vestuário, material de construção, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos e autopeças.

Em geral, são duas as modalidades de golpes que os contraventores aplicam nas empresas. A primeira é o golpe de ciclo curto, quando a companhia fraudadora contrai um pequeno histórico de crédito para ludibriar a empresa em que pretende aplicar o golpe. Após apresentá-lo, realiza uma compra grande, não paga as mercadorias e simplesmente desaparece do mercado, sem deixar rastros.

O segundo tipo é o golpe de ciclo longo: a empresa contraventora aproxima-se da empresa-vítima da fraude e faz uma boa compra à vista, ou mesmo com um pequeno prazo. Obviamente, ela cria uma boa impressão na empresa vendedora, que passa a enxergar nela um promissor parceiro de negócios. Tirando proveito dessa falsa impressão, na segunda ou terceira compra com a mesma empresa, a companhia fraudadora realiza uma grande aquisição, aplicando seu derradeiro golpe.

Mediante esse cenário, o ditado popular “quando a esmola é demais, o santo desconfia” ilustra muito bem essas situações. Portanto, reforço o meu conselho: cuidado com empresas de constituição recente com dirigentes que mudam a todo o momento e que realizam compras volumosas incoerentes com seu porte ou histórico de crédito. Se ainda assim a dúvida persistir, não hesite em contar com soluções de crédito especializadas em identificar históricos de consumo, comportamento de carteira e até mesmo alterações de quadro societário. Adotando essas medidas, tenha certeza que as probabilidades de sua empresa tornar-se a próxima vítima diminuirão sensivelmente. Fique atento!

Fonte: Roseli Garcia é diretora de Redes e Operações da Boa Vista Serviços

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O dia do “OBRIGA-DUUUUU”

Imagine se sua empresa não tivesse Clientes, o que aconteceria? Sim, ela desapareceria, porque o Cliente é o único responsável pela existência de todas as empresas e entidades, de todos os produtos e serviços, de todas as profissões e de todos os postos de trabalho do mundo. Sem Clientes, ninguém sobrevive.

Sam Walton, fundador do Wal-Mart, a maior empresa de varejo do mundo, já dizia: “O Cliente é tão importante que pode demitir todo mundo em uma empresa, desde o presidente até o mais humilde funcionário. Basta fazer uma única coisa: não comprar.”

Nos dias de hoje, de mercado global, concorrido, interativo e com imensas facilidades de comunicação, a importância da figura do Cliente cresceu ainda mais, uma vez que, apenas com um celular ou notebook na mão, ele pode, praticamente, comprar qualquer coisa em qualquer lugar do mundo, sem necessidade de sair de onde está.

Tal qual a qualidade, que deixou de ser favor para tornar-se obrigação, atender bem deixou de ser um diferencial, pois isto é o mínimo que um Cliente espera. Hoje, mais do que nunca, é preciso encantar o Cliente em cada ponto de contato deste com a organização.

Para promover a disseminação desses conceitos, para enaltecer a figura do Cliente e para prestar-lhe uma justa homenagem é que foi criado O DIA DO CLIENTE, comemorado em todo o Brasil no dia 15 de setembro, uma data especialmente concebida para dizer aquele “MUITO OBRIGADO, MEU CLIENTE, por escolher a minha marca, a minha empresa, o meu produto, o meu serviço”. A idéia é estreitar e fortalecer as relações comerciais.

Na verdade, todos os dias são, ou pelo menos deveriam ser “Dia do Cliente”, mas, infelizmente, na prática, não é o que se vê. Assim, comemorar anualmente O DIA DO CLIENTE em 15 de setembro é uma forma de reafirmar, nos demais 364 dias do ano, nosso compromisso de bem servir e de estar sempre bem preparado para o pleno atendimento das necessidades, desejos e anseios de nossos Clientes.

Organizações de norte a sul do Brasil têm utilizado a data para realizar grandes promoções, campanhas especiais de venda, distribuição de brindes, eventos, decorações especiais, anúncios e campanhas publicitárias, ações de marketing conjuntas com parceiros e fornecedores, coquetéis, cafés da manhã, além de ações que utilizam mecanismos da internet. Veja algumas dessas comemorações no Portal do DIA DO CLIENTE em www.diadocliente.com.br .

E você, vai ficar fora dessa? O que sua empresa fará para dizer aquele “OBRIGA-DUUUUUU” para seus Clientes no dia 15 de setembro?

Faça dessa homenagem e desse agradecimento um momento único. Surpreenda positivamente seus Clientes. Reúna seus colaboradores e, junto com eles, planeje uma bela ação comemorativa. Isto motiva e integra a equipe. Transforme essa festa numa grande oportunidade de vendas, realizando uma promoção bem atrativa. Solte sua criatividade, seu entusiasmo e sua alegria. Deixe a indiferença para seus concorrentes.

A quem acreditar nesta proposta e festejar O DIA DO CLIENTE, só me resta deixar aqui, também, o meu OBRIGA-DUUUUUUUU, desejando pleno sucesso nas comemorações. Depois, conte para a gente o resultado.

Fonte: João Carlos Rego, Palestrante e Criador do DIA DO CLIENTE

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mídia Social e Integração de Serviços Poupam Gastos e Satisfazem o Cliente

Os clientes podem ser os maiores defensores da sua empresa ou os maiores críticos. Cada vez mais, eles estão levando suas opiniões para o mundo online, desencadeando ondas de louvor ou descontentamento por toda a esfera social, causando ondulações imediatas, positivas ou negativas, na mídia. Muitos desses clientes estão esperando uma resposta das empresas.

A ClickFox conduziu recentemente um estudo, "Atendimento ao Cliente: uma reportagem investigativa", que entrevistou mais de 400 consumidores sobre como eles resolvem problemas técnicos ou de produtos. Com base nos resultados, é evidente que a maioria das empresas precisa abraçar interações de mídia social como parte de seu serviço ao cliente e operação de suporte. Algumas descobertas incluem:

62% dos entrevistados usaram a mídia social para as questões de atendimento ao cliente ou suporte técnico ou de produto em alguma capacidade.

Dos entrevistados que haviam procurado o serviço ao cliente através da mídia social, 45% foram para serviço de varejo, 35% para telefone, 34% para hospitalidade e viagens, 33% para TV a cabo, 31% para banco, 21% para alimentos e bebidas, 13% para serviços públicos, 11% para companhias de seguros, e 9% para saúde.

Consumidores se voltam para mais canais custosos quando não conseguem resolver seus problemas através de meios de comunicação social. Essas interações individuais podem custar até US$ 20 cada, em média, afetando negativamente o bottom line da organização.

Quase 40% dos entrevistados concordam que a assistência telefônica seria o próximo passo para resolver qualquer questão.

Educação é fundamental. Cerca de três quartos dos entrevistados disseram que seriam mais propensos a usar as mídias sociais para atendimento ao cliente se eles soubessem exatamente quais ferramentas estão disponíveis.

Os clientes não só estão dispostos a usar a mídia social para atendimento ao cliente, mas cada vez mais esperam que seja uma opção. Mídia social proporciona aos consumidores uma resposta imediata, fornecer essa resposta reflete positivamente sobre a empresa e, finalmente, poupa dinheiro, uma vez que poupa os clientes da necessidade de explorar outros canais mais caros

Fonte: por Anna Papachristos, Peppers & Rogers Group

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como agregar valor ao serviço de entrega...

Como o mundo não é perfeito, sempre haverá atrasos ou erros de cálculo ou de fabricação dos produtos, mas o que devemos fazer é lidar com essas situações de forma profissional. O segredo é avisar ao cliente do problema antes que ele avise você. Antecipar-se aos problemas e manter o cliente informado garante a eficiência na entrega.

Quando o cliente descobre o problema antes de você, o estrago já está feito. Será preciso se esforçar muito para reverter a má impressão. Quando você identifica o problema primeiro, pode controlar a situação e administrar as expectativas do cliente. 

Aqui vão alguns exemplos do que fazer para garantir a entrega no prazo e com a qualidade prometida:
  • Classifique a entrega como sendo de alta prioridade. Uma vez que o compromisso foi assumido, é preciso cumpri-lo.
  • Faça uma última revisão 24 horas antes da entrega, conferindo se es­tá tudo correto.
  • Quando o cumprimento de sua promessa a um cliente depende de um terceiro, confira educadamente se ele está agindo.
  • Certifique-se de que qualquer falha será corrigida a tempo.
A comunicação proativa, que se antecipa aos problemas, é essencial para garantir a eficiência da entrega. Muitos especialistas afirmam que o grande índice de clientes insatisfeitos se deve a falhas na comunicação.

Fonte: Prof. Menegatti é administrador de empresas, pós-graduado em Produtividade e Qualidade Total, MBA em Gestão Empresarial.
Site: menegati.srv.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Marido e mulher podem se dar bem como sócios?

Um casal já partilha muitas coisas: o teto, o dinheiro, os planos… Por que não o comando da empresa? Apesar de ser uma ideia tentadora, virar sócio do cônjuge é uma estratégia arriscada, aponta a consultora Lindsey Donner em sua coluna no site The Young Entrepreneur Council. “Os dois põem em jogo suas finanças, sua sanidade mental, seu fundo de aposentadoria e sua felicidade pessoal”, afirma.

Ela mesma já testou a estratégia. Menos de um ano após o casamento, ela e o marido abriram a consultoria Well Versed Creative, em 2009. “É muito fácil confundir a fronteira entre o trabalho e a vida pessoal. Mas, quando abri a empresa, sabia bem onde estava me metendo”, comenta. “Quer dizer, eu achava que sabia.”

Para não arruinar a empresa e o casamento, ela propõe que o casal se faça uma reflexão baseada em cinco perguntas:


1 – Quem vai mandar em quê?

Os dois concordam em ser cofundadores da empresa e dividir as responsabilidades, os lucros e as perdas. Mas, se vocês trabalham bem juntos, é porque provavelmente têm pontos fortes diferentes, então usem isso como um trunfo. Trabalhei com um casal em que um sempre contradizia as instruções do outro perante a equipe. Isso acaba com o negócio. Trace um plano e coloque no papel as descrições do cargo de cada um.

2 – Estamos preparados para trabalhar juntos?

Um negócio de sucesso não começa com boas intenções, e sim com uma grande ideia e um bom plano de negócios. Se seu companheiro é a pessoa perfeita para aquela vaga estratégica de executivo que está em aberto, ótimo. Mas pare para pensar em como vocês reagem a crises pessoais. Se tiveram grandes brigas sobre as contas ou sobre os riscos de algumas decisões, esses serão os temas de suas discussões no negócio. E, quando isso acontecer, nenhum dos dois vai ter um esposo confidente para reclamar do trabalho.

3 -  Conseguimos dividir essa responsabilidade?

Você acorda e lá está o seu parceiro. A intimidade espirra nas disputas de trabalho. É preciso traçar limites. Apesar de os ânimos se agitarem durante o dia, à noite vocês terão de dormir juntos. Metade dos casais que conheço não tem conta-corrente conjunta nem contribui igualmente nas contas da casa, imagine investir tudo o que têm em um negócio.

4 -  Que riscos financeiros estamos dispostos a correr?

O casal que deixa os empregos para se dedicar totalmente ao negócio corre o risco de quebrar juntos. E o que acontece com os filhos, a casa, os pais? Seu futuro financeiro está em jogo, e criar um plano pode ser desconfortável, já que envolve fazer contratos de parceria civil ou comunhão de bens. Cada um consegue definir quanto dinheiro colocou no negócio? E o que vocês vão fazer se um dos dois quiser sair da empresa? Vai ser necessário tomar essas decisões, então definam, desde o início, uma estratégia de saída da empresa.

5 – O que é mais importante: o casamento ou o negócio?

Dica: a resposta não é “Nós nunca vamos chegar a esse ponto”. Provavelmente vão. Quando as coisas ficam difíceis – vocês enfrentam um processo ou flertam com a falência –, qual das duas relações vai primeiro por água abaixo? Eu e meu marido acabamos de decidir que, se precisarmos fechar as portas para recuperar a sanidade e manter o nosso casamento, é isso que vamos fazer. Outros casais, especialmente os que têm papéis bem separados no negócio, podem escolher o contrário ou até decidir que o negócio continuará mesmo se o casamento acabar. Se a empresa é sua única fonte de renda, essa pode ser a única escolha. Vocês conseguem lidar com essa possibilidade?

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Fonte: Escrita por Bruna Maria Martins Fontes em PE&GN

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Clínica de vendas

O processo é bastante simples e nos leva a uma análise das questões que impedem um melhor desempenho da companhia.

Leia com atenção e anote os itens que considera aplicável à atual situação de sua empresa:
  • Precisamos encontrar mais clientes.
  • Precisamos melhorar a abordagem de vendas com nossos clientes e prospects.
  • Precisamos aprender mais sobre nossos clientes e prospects.
  • Precisamos usar o que sabemos sobre nossos clientes e prospects para melhorar nosso processo de venda.
  • Precisamos reduzir o ciclo de nossas vendas e evitar estocagem.
  • Precisamos vender mais determinados produtos aos nossos clientes.
  • Poderíamos vender mais se nossos vendedores estivessem mais bem preparados.
  • Poderíamos vender mais se nossos vendedores pudessem contatar as pessoas certas nas empresas.
  • Precisamos aprender mais sobre o mercado para que o potencial de nossa equipe seja melhor aproveitado.
  • Precisamos aprender mais sobre nossos produtos.
  • Nossos vendedores não estão preparados para fazer previsões de vendas para períodos maiores que 15 dias.
  • Nossos clientes costumam encurralar nossos vendedores com frequência.
  • Costumamos perder oportunidades de negócios porque nosso time de vendas apresenta falhas na comunicação e coordenação de suas tarefas.
  • Os novos vendedores que contratamos se mostram mais informados e têm apresentado desempenhos superiores aos antigos.
Cada item selecionado mostra um problema a ser resolvido.

Para cada item que você escolher, deverá buscar respostas para as seguintes perguntas:
  • Por que essa situação se apresenta dessa forma?
  • Qual é a solução proposta?
  • A quem será delegada a tarefa de solução do problema?
  • Quando as medidas serão tomadas?
  • Como serão conduzidas?
  • Quem fará o monitoramento?
A identificação dos problemas e o encaminhamento das soluções vão fazer com que sua empresa tenha mais determinação na conquista de resultados melhores. Você pode mudar a sua empresa com atitude, portanto, mãos à obra.

Fonte: Ivan Postigo é diretor de Gestão Empresarial e autor do livro Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas.
Visite o site: www.postigoconsultoria.com.br
E-mail: ivan@postigoconsultoria.com.br