quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Consumidores Desejam Experiências de Marca Móveis

Com a proliferação dos aplicativos móveis, os usuários buscam cada vez mais interações ágeis com suas marcas e empresas preferidas.

Quando alguém faz uma piada dizendo “há um aplicativo para isso,” é provável que realmente exista um. Nossa sociedade, cada vez mais móvel, está obcecada em encontrar maneiras de simplificar tarefas diárias, muitas vezes por meio de dispositivos móveis. Os celulares e tablets se transformaram de aparelhos portáteis a companheiros práticos que nos mantêm conectados. De fato, de acordo com uma recente pesquisa (Mobile Apps Consumer) realizada pela ClickFox, 48% dos usuários móveis usam um aplicativo em seu aparelho móvel 10 ou mais vezes por dia.

Este estudo, que explora os desejos dos clientes por experiência de marca móvel, apresenta pontos relevantes sobre aplicativos móveis, tais como frequência de uso, comportamento de compra, diferenças entre os fornecedores de apps e a probabilidade dos entrevistados de usarem aplicativos para fins de atendimento ao cliente. As principais conclusões são:

 ■Os usuários de smartphone dedicam uma média de 667 minutos por mês em aplicativos
 ■73% dos entrevistados usaram um aplicativo móvel para fazer uma compra ou para auxiliá-los na tomada de decisão. Os usuários da Apple são os mais ativos nesse quesito, com 81% dos usuários utilizando seus dispositivos para esse fim, comparado com 72% dos usuários Android e 63% dos usuários de Blackberry
 ■78% dos entrevistados disseram usar aplicativos móveis para fins de atendimento ao cliente
 ■Aplicativos móveis bancários são os mais utilizados em serviços ao cliente, com 30% dos entrevistados usando algum aplicativo desse tipo. 26% usam aplicativos de viagens, enquanto 23% usam aplicativos de telecomunicações, 22% de tv a cabo, 19% de compras e serviços de varejo e 16% de restaurantes
 ■72% dos usuários substituiriam alguns canais tradicionais por aplicativos móveis se as mesmas características de serviço ao cliente fossem disponibilizadas, enquanto 21% substituiriam todos os outros canais
 ■Quando deparam com um aplicativo com defeito, 52% dos usuários optam por deletar o aplicativo e esquecê-lo, 33% voltam para o website da empresa, e 3% ligam para o serviço de atendimento ao cliente, enquanto 12% dos usuários recorrem a outros métodos para realizar a tarefa que o aplicativo deveria executar.

Dica: Com os aplicativos se tornando cada vez mais populares e preferidos pelos clientes em momentos de interação com as empresas, aquelas que não possuem uma estratégia móvel estão perdendo oportunidades de construir engajamento com clientes. Apesar de 60% dos usuários móveis ainda não terem usado um aplicativo em utilidades domésticas, como gás e água, 77% disseram ser útil um aplicativo de serviço ao cliente. As empresas precisam acompanhar o ritmo das preferências dos clientes se quiserem ganhar com a tendência móvel.

Fonte: Anna Papachristos da 1to1Blog

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

AVG alerta: como proteger as crianças dos perigos da internet durante as férias?

Férias, período em que as crianças ficam com tempo livre para navegar sem destino. Com o crescimento do acesso à internet, o computador se torna uma das principais alternativas de lazer. Mas os pais devem estar cientes dos riscos do uso da internet e tomar providências para monitorar e educar as crianças para uma navegação segura. Por este motivo, a AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores, dá dicas de segurança de como proteger seus filhos dos perigos na rede e minimizar os riscos:

1. Manter o computador em algum cômodo da casa onde as atividades da Internet possam ser acompanhadas de perto; 

2. Manter as crianças fora do Facebook, MySpace, Twitter, YouTube e outras redes sociais e sites para adultos;

3. Manter as crianças próximas, conversar com elas. Saber o que está acontecendo em suas vidas, e procurar por sinais de novas influências ou angústias. Estabelecer desde cedo um vínculo de confiança;

4. Manter um software de controle parental no computador e atualizá-lo com frequência;

5. Entender que as crianças sabem mais do que qualquer um pensa e nunca acreditar que ela sabe pouco e que não colocará sua vida em risco;

6. Manter uma pasta de sites aprovados pelos pais e que as crianças podem visitar por conta própria. Estes podem incluir sites confiáveis de jogos online, como PBSKids.com ou sites educativos, como Discovery;

7. Manter um limite sobre quanto tempo a criança passa no computador. Mesmo com a máxima segurança no local, nenhuma criança deve passar mais de uma hora on-line;

8. Manter a si mesmo informado. Siga Larry Magid em SafeKids.com ou CommonSenseMedia.org para saber mais sobre segurança para crianças;

9. Fique de olho nas crianças, especialmente quando estão acompanhadas de amigos. Muitos adultos permitem às crianças acesso irrestrito à Internet, o que pode levá-las à situações nada agradáveis;

10. Mantenha o seu uso da Internet mais restrito. Afinal, os adultos também são responsáveis por, sem querer, colocar a família em risco, por meio de uma grande exposição. 

"As crianças são muito espertas hoje em dia. Infelizmente, há muita maldade por aí, que nem conseguimos cogitar que possam se tornar reais. Por este motivo, é preciso ficar muito atento a cada atitude delas na rede. Nós da AVG sempre nos preocupamos com esta segurança", comenta o diretor de marketing da AVG, Mariano Sumrell.

Sobre AVG Technologies

A AVG é uma das líderes globais em solução de segurança, protegendo mais de 120 milhões de usuários em 167 países das crescentes ameaças da web, como vírus, spam, golpes eletrônicos e de hackers na Internet. A AVG tem quase 20 anos de experiência em combater o cibercrime e possui um dos mais avançados laboratórios para detecção, apreensão e combate a ameaças na Internet. O seu software gratuito, que pode ser baixado na Internet, permite que usuários iniciantes tenham proteção básica e, com baixos custos, evoluam para maiores níveis de proteção e satisfação.

A AVG possui cerca de seis mil revendas, distribuidores e parceiros em todos os lugares do mundo, incluindo Amazon.com, CNET, Cisco, Ingram Micro, Wal-Mart, e Yahoo! No Brasil, a Winco é a distribuidora exclusiva das soluções da fabricante.

Mais informações em www.avgbrasil.com.br

Fonte: AVG Brasil

Copiaram meu site. E agora?

Devido à dimensão intercontinental e a facilidade de obtenção anônima de informações e arquivos na internet, o controle de cópias de conteúdo, design, programas ou arquivos por qualquer órgão público ou privado é uma tarefa muito complexa e, até hoje, bastante ineficaz.

Contar com a ética de profissionais de web design e redatores na internet não garante que seu site e seu conteúdo não apareçam em outros endereços a qualquer momento. Infelizmente, a falta de criatividade, a preguiça e a falta de bom senso prejudicam empresas e profissionais que criam e trabalham com ética. 

A primeira reação diante da cópia é a impotência: o que fazer com o sujeito que copiou meu trabalho? Para amenizar seu rancor, saiba que você não está sozinho. Em todas as áreas de trabalho, não só na Internet, mas principalmente no mercado fonográfico, a realização de cópias desautorizadas é rotina "profissional" de muitas pessoas que agem de má fé e tiram vantagem do trabalho alheio. 

Proteger os direitos autorais de um site não é nada fácil hoje em dia. Os crimes na internet estão ganhando proporções incontroláveis, principalmente no Brasil. Em uma pesquisa divulgada no final do ano passado pela empresa americana Mi2g (http://www.mi2g.com), especializada em segurança da informação e engenharia de softwares, foi constatado que o Brasil é um dos maiores laboratórios de cibercrime do mundo. 

São crimes como roubo de identidade, fraudes de cartão de crédito, violação de propriedade intelectual e protestos políticos, além de cópias de software e dados protegidos por direitos autorais. 

Outro orgulho nacional são os hackers. Entre os 10 grupos mais ativos no mundo, todos são brasileiros. Isso faz com que o Brasil só fique abaixo dos Estados Unidos na lista dos países mais atacados por hackers. Em compensação, dentre os 300 tipos de vírus identificados no mundo no ano passado, apenas 4 foram desenvolvidos no Brasil. 

Algumas medidas estão sendo tomadas para combater estes crimes. Em 2001, foi criada a 1ª Delegacia de Crimes pela Internet, uma unidade da Polícia Civil de São Paulo especializada no combate de crimes pela Internet. A delegacia se dedica a combater as atividades de hackers e ameças pela Internet. 

Denunciar crimes é um dever de todo cidadão. Isto evita que mais pessoas e empresas sejam prejudicadas. Para denunciar crimes na Internet visite o site: www.policia-civ.sp.gov.br.

Para minimizar eventuais problemas com seu trabalho e criação na internet, você deve registrar o que produziu (independentemente de serem ou não disponibilizados na web) no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional (http://www.bn.br/Script/index.asp).

De acordo com Douglas Yamashita (em "Sites na Internet e a proteção jurídica de sua propriedade intelectual", Revista da ABPI n. º 51, mar. /abr. 2001, p. 29), “embora ainda não haja um consenso e uma legislação específica quanto à proteção dos websites, o site lógico (software) está protegido pela Lei n. º 9.609/98 nos aspectos que sejam relevantes, sendo o registro de softwares efetuado no INPI. Já os textos de obras literárias, artísticas ou científicas, composições musicais, obras audiovisuais, obras fotográficas ou obras de desenho (site virtual) permanecem devidamente protegidos pela Lei n. º 9.610/98, nas condições de obras intelectuais autônomas. Por fim, o art. 7.º, XIII da Lei n.º 9.610/98 protege também a seleção, organização ou disposição do conteúdo de um website (site-mídia)”.

Notifique o webmaster do site que você sabe que ele copiou. Dê a chance de ele se retratar e modificar o trabalho ou retirá-lo da internet. Entre em contato com o provedor que hospeda o site. Denuncie. Alguns hospedeiros retiram o site do ar diante de uma denúncia. 

Não esqueça de deixar claro no seu site em uma seção ou no rodapé das páginas, que ele é registrado e que nenhum material contido no site pode ser copiado, modificado, publicado, difundido ou distribuído sem sua prévia autorização, ou da empresa que possui o site. “ Todos os direitos reservados a...” 

Uma outra dica para proteger seu site, é ter ele sempre impresso . Incrível, mas na era da internet o papel ainda pode salvar e garantir que o seu direito seja cumprido.

Fonte: Editorial Abraweb
Site: www.abraweb.com.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A internet é plural? Algumas (poucas e boas) razões para afirmar que sim

Não é raro ouvir alguns profissionais do mercado publicitário rotulando a internet como um meio concentrado na mão de alguns grupos econômicos ou regionais. Este raciocínio, que por vezes faz comparações a meios tradicionais, pode esconder algumas imprecisões que valem ser discutidas.

Em certas áreas de mídia, por exemplo, existem profissionais que ainda trabalham com a ideia que o consumidor brasileiro visita quase que exclusivamente os mesmos 5 ou 10 sites de sempre. Esta conclusão está menos baseada em achados científicos e mais em decorrência do fracasso na captura da verdadeira essência dos meios digitais: a sua pluralidade. De fato, embora muitos acabem (ou comecem) a sua navegação por estes sites, a aceitação deste argumento como uma verdade absoluta é, em certa medida, um legado mental deixado por décadas de reinado da mídia analógica. A sua consequência costuma traduzir-se em planos de mídia homogêneos, repetitivos e por vezes pouco criativos.

Segundo dados da Experian Hitwise referentes ao mês de julho, é preciso cerca de 120 sites diferentes para se alcançar o volume de 75% de pageviews da internet no Brasil. Ou seja, existem pelo menos de 10 a 20 vezes mais opções que a TV aberta. Destes, metade não está diretamente ligada a nenhum grande grupo de comunicação. Embora aí estejam contidos players de peso como Facebook e Twitter, há também blogs e sites independentes menos conhecidos que poderiam ser inclusos no mix de comunicação de diversos anunciantes.

Tem mais. O Orkut sozinho recebe quase um quarto dos pageviews da internet. O que aconteceria se ele fosse arbitrariamente ignorado em nossos cálculos? Bem, teríamos um novo cenário hipotético, mas bastante intrigante. Nele seriam necessários não “apenas” 120 sites diferentes, mas mais de 50 mil (cinquenta mil!) para se chegar aos mesmos 75% de pageviews da internet brasileira. Portanto, ainda que existam grupos de comunicação dominantes, nem de longe podemos considerar que a internet seja equivalente a uma mídia como a TV aberta (ou mesmo por assinatura) no que diz respeito à sua concentração de mercado. E é por isso que a estratégia de concentrar verbas de comunicação exclusivamente em alguns players, ainda que dê menos trabalho, não soa tão abrangente quanto deveria ser quando o meio torna-se digital.

Em julho, dados inéditos divulgados pelo IAB Brasil revelam que a fatia digital do bolo publicitário “dobrou” da noite para o dia, fazendo com que o meio passasse a representar aproximadamente 10% dos investimentos publicitários no País. Isto aconteceu porque foram incluídos nos cálculos os investimentos, de ordem bilionária, feitos pelos anunciantes brasileiros nas ferramentas de busca. Aqui temos mais um ponto interessante. Dados da Experian Hitwise revelam que em julho o maior gerador de tráfego para o varejo foram sites de busca como o Google e o Bing (35%), seguidos pelos serviços de e-mail (8%). Diante de números tão expressivos, não seria o caso de darmos mais ênfase a estas modalidades em publicações e eventos que se debruçam sobre as melhores práticas da publicidade na internet?

Dados geográficos de visitas da Experian Hitwise mostram que, do ano passado para cá, todas as regiões do País cresceram em participação de mercado – exceto a região Sudeste, que perdeu cerca de 6% do seu tamanho no período. Sozinho, o estado de São Paulo caiu 8%, saindo de 37% para 34%. Enquanto isso, estados como Sergipe, Amazonas e Maranhão, por exemplo, cresceram 31%, 15% e 9% em sua participação, respectivamente. Isto não significa que há menos gente usando a internet em São Paulo, apenas que o ritmo de crescimento apresentado por outros estados é mais intenso à medida que a penetração da rede em suas regiões é inferior.

Fundamentalmente, o que quero dizer é que a internet brasileira vem ganhando novos contrastes, novas cores e novos sotaques. Isto tudo demonstra como o meio tem crescido de forma plural. E conforme o digital sai da margem para o centro tornando-se premissa na estratégia de comunicação de marcas e empresas, rebater mitos que o encaram como se fosse apenas mais um meio igual aos outros parece ser um exercício repetitivo, mas necessário. Ainda que há anos a rede esteja caminhando para se tornar o próximo grande meio de comunicação de massa, ela trará sempre consigo a sua pluralidade quintessencial – e os respectivos desafios intrínsecos a esta realidade.

Fonte: Juliano Marcílio, Presidente de Marketing Services da Serasa Experian e da Experian para a América Latina, e executivo responsável pelas operações do Hitwise América Latina e da Virid – an Experian Company. É também membro dos Comitês de Métricas e de SEM do IAB Brasil.