terça-feira, 23 de julho de 2013

Lojas online abrem lojas físicas

As empresas online têm percebido que, apesar de terem nascido em um ambiente virtual, não estão restritas a ele. A diversificação de canais de venda é uma forma cada vez mais comum de ampliarem sua atuação e muitas estão abrindo suas próprias lojas ou buscando parcerias com outras marcas para abranger também a presença física. Esta tem sido uma forma de oferecer uma experiência diferenciada aos consumidores, se aproximando mais de cada um e até os ajudando na familiarização com o e-commerce.Também pode representar uma alternativa na distribuição e entrega de produtos e uma forma certeira de estar onde o contato com o público é mais relevante para o negócio. Tudo isso sem perder a essência digital. Os desafios, no entanto, são muitos: transformar um conceito virtual em materiais e objetos físicos que passem a mensagem da marca, descobrir a dinâmica da venda física e integrar os meios online e offline.

Conhecendo e experimentando

A maneira como as unidades foram desenvolvidas reforça o fato de serem empresas de plataforma online, mas traz como vantagem o contato mais próximo do consumidor com a marca e com os produtos. O showroom, que já é forte nos Estados Unidos e outros países, permite uma experimentação ao cliente e é uma forma de mostrar às pessoas que elas têm um local onde podem reclamar caso algo ocorra. No caso dos e-commerce voltados para móveis, essa pode ser uma grande sacada. Como vendemos mais produtos do que marcas, nada melhor como o consumidor on line conhecer e experimentar móveis of line, nas lojas físicas.

Fonte: Paulo Pacheco possui especialização em marketing, branding de conexão e sociologia. É Diretor da Evecom Comunicação e Marketing.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ibope começa a medir audiência via celular

Instituto de Pesquisas recruta dois mil moradores da Grande São Paulo para mensurar seu consumo de TV digital via telefones móveis.

O Ibope Media está recrutando voluntários para os primeiros testes de monitoramento de audiência de TV digital via telefone celular. Em seu site, o instituto de pesquisa anunciou que recrutará duas mil pessoas, residentes na região metropolitana de São Paulo e que possuem aparelhos equipados com TV Digital, para essa primeira fase de pesquisas.

Os donos dos celulares receberão uma mensagem, enviada pelo Ibope, com as explicações acerca da pesquisa e um convite para baixar o aplicativo TV Móvel, presente no Google Play. A partir daí, o Ibope conseguirá monitorar os programas de TV assistidos por essas pessoas no aparelho e, com isso, construir os primeiros resultados de audiência provenientes da TV móvel.

Esse teste é desenvolvido pelo Ibope Media Lab, área do Instituto dedicada às novas pesquisas e soluções para o mercado. A tecnologia de mensuração de audiência foi obtida por conta de uma parceria com a empresa japonesa Video Research. Como de costume, as identidades de todos os participantes da pesquisa do Ibope serão mantidas em sigilo. O instituto não precisou a data em que os primeiros resultados serão divulgados.

Fonte: Meio&Mensagem

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Consumidores buscam por autoatendimento e segurança de dados

Embora os clientes procurem experiências que ofereçam facilidade e independência, a lealdade depende da capacidade do varejista em cultivar um ambiente de compras honesto e confiável.

Consumidores tem carregado a tecnologia com eles por todos os lugares. Através de smartphones e tablets, a mobilidade permite que os compradores de hoje em dia levem um companheiro online em todos os momentos, ofuscando a linha entre as lojas físicas e a experiência online. Ao tomar decisões na hora de comprar, não importa o meio, os consumidores querem acesso fácil às informações e opiniões sobre os produtos, não exclusivamente de amigos e familiares, mas opiniões online e avaliações também. Os compradores ainda procuram ajuda de outras pessoas, mas em um processo independente que reforça o movimento para o autoatendimento dos consumidores No entanto, o recente “Cisco Customer Experience Report” (Relatório de Experiência do Cliente da Cisco Systems), destaca que, embora muitos compradores prefiram o autoatendimento, eles também desejam uma experiência administrada e personalizada que acrescente valor à transação. A pesquisa, que entrevistou 1.514 consumidores em 10 países, incluindo o Brasil, examina a média da experiência de compra no varejo desejada pelo comprador. O foco da pesquisa sobre varejo explora o impacto da automação, autoatendimento, e das experiências de compras omni-channel, juntamente com a visão do consumidor sobre o fornecimento de informações pessoais em troca de serviços mais individualizados.

As seguintes estatísticas ressaltam como os consumidores vêm a integração da tecnologia e da experiência de varejo, bem como sua vontade de compartilhar dados pessoais com várias marcas:

- 61% dos consumidores entrevistados estão abertos a fazerem compras em uma loja totalmente automatizada com máquinas de venda e quiosques que oferecem serviço virtual ao cliente.
- No geral, 52% dos consumidores de todo o mundo preferem estações de autoatendimento para que possam evitar filas e completarem sua compra.
- A experiência omni-channel continua ganhando força: hoje, 34% dos consumidores usam múltiplos canais durante suas compras. Enquanto 23% dos entrevistados que recentemente compraram alguma coisa em loja física com base em pesquisas realizadas online, 11% fizeram alguma compra online depois de verem um item em uma loja de varejo.
- 65% dos entrevistados dizem se sentirem confortáveis ao receber recomendações através de dispositivos móveis com base em sua localização atual.
- Embora os consumidores anseiem por uma maior automatização, 58% ainda preferem ter a ajuda de um funcionário da  loja, enquanto os compradores online preferem trocar mensagens instantâneas com um vendedor (30%) ou até mesmo entrar em contato por telefone (28%).
- Enquanto 54% dos consumidores usam telefones celulares ao fazerem compras na loja, apenas 27% usavam as aplicações móveis de varejo. Desses usuários de aplicativos, 56% verificavam preços, 53% buscavam vendas, descontos ou cupons, 48% estavam fazendo a leitura de códigos de barras, e 45% lendo opiniões de outros consumidores.
- 49% dos entrevistados permitiriam que os varejistas coletassem dados pessoais de compras online em troca de uma experiência mais personalizada de atendimento ao cliente.
- 54% dos entrevistados se sentem confortáveis com os varejistas armazenando seu histórico de compras em troca de maior valor e relevância na personalização. No entanto, apenas 32% dos consumidores confiam nos varejistas para armazenar suas informações de cartão de crédito para que as compras sejam feitas com maior agilidade.

Principais Conclusões: Muitas marcas acreditam que a proliferação da tecnologia e do varejo online irá arruinar a experiência das lojas físicas tradicionais. No entanto, como nota Jon Stine, diretor do Internet Business Solutions Group, produtos de varejo e consumidores da Cisco, a crescente aceitação de uma vida digital automatizada não vai acabar com a interação humana; vai simplesmente alterar as questões e discussões que as pessoas querem ter nessas conexões. Com tanta informação disponível online, os consumidores não precisam mais perguntar a um vendedor o preço de um determinado item ou as especificações de certo produto. Em vez disso, os clientes irão procurar ajuda quando precisarem de conselhos, pois será exigido certo nível de empatia, confiança e percepção que não podem ser alcançado a partir de um recurso online. Portanto, as questões que eles estão abordando podem mudar, mas o valor que um vendedor pode fornecer vai evoluir e crescer, não diminuir.

Fonte: Anna Papachristos da 1to1Blog

segunda-feira, 8 de julho de 2013

SEM e SEO: dando nomes aos bois

O ecommerce é um setor extremamente dinâmico que sempre nos traz inovações e, muitas vezes, uma nova abordagem a um assunto já existente. Daí ao surgimento de uma nova sigla em inglês, que vai causar uma certa confusão inicial é um passo. É o caso das Siglas SEM e SEO, muitas vezes utilizadas de forma equivocada. Vamos ver o significado de cada uma delas, começando pelo termo mais amplo.

SEM – Search Engine Marketing (pronuncia-se: Ess i Em). Como o próprio nome diz, trata-se do marketing realizado no ambiente dos mecanismos de busca. Se existe uma palavra de amplo espectro essa palavra é “marketing”, mas, aqui nesse contexto, refere-se àquelas ações realizadas especificamente no ambiente dos mecanismos de buscas.

Isso inclui a otimização de sites (SEO) para que apareçam bem rankeados no resultado orgânico (gratuito) e também os links patrocinados, anúncios pagos que aparecem acima, ao lado, e agora também abaixo desses resultados. No caso do Google, os anúncios em links patrocinados são publicados através do sistema Google Adwords. Além dessas, devemos considerar que os mecanismos de busca possibilitam outras formas de divulgação, como é o caso do Google shopping, que é nova aposta do Google para engordar mais ainda os seus já recheados cofres. Mas isso fica para outro artigo. O importante aqui é entendermos que qualquer ação promocional que seja realizada no ambiente dos mecanismos de busca faz parte do escopo do SEM - Search Engine Marketing ou Marketing nos Mecanismos de busca.

SEO – Search Engine Optimization (pronuncia-se: Ess i Ou) - Otimização de páginas para que apareçam bem nos mecanismos de busca. Uma das mais antigas e importantes estratégias de marketing na Internet. É a técnica de preparação de sites, página por página, para que sejam melhor reconhecidos pelos mecanismos de busca e, consequentemente, obtenham um melhor posicionamento nos resultados gratuitos. De maneira simplificada, esse trabalho envolve a análise do perfil do site e seus objetivos, a escolha de palavras chave que reflitam a atividade da empresa e ofereçam maior perspectiva de cliques, o posicionamento correto dessas palavras nas páginas adequadas, a construção de sistemas inteligentes de linkagem, entre outras ações. SEO sempre foi importante porque um bom rankeamento no Google pode significar o recebimento de centenas de milhares de visitantes a um custo extremamente baixo. A contrapartida disso, é que é cada vez mais difícil colocar uma página como Top 10 , ou seja, na primeira página do Google.

Naturalmente, em função do que vimos, chegamos a conclusão que SEM é um conjunto de ações mercadológicas realizadas nos mecanismos de busca e que SEO é uma dessas ações, juntamente com os Links Patrocinados e inúmeras outras que estão surgindo em função do dinamismo do ecommerce.

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor de cinco livros sobre ecommerce, editor do site www.e-commerce.org.br e da LeBooks: Livraria de eBooks.