quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Matriz do Milhão

Ontem, estava lendo um artigo de Robert Allen, autor de O Milionário Minuto. Nunca tinha lido o livro porque não acredito em nada em um minuto. Mas três por quatro encontro uma citação dele, um artigo, uma entrevista… Então comecei a acompanhá-lo e a ler o que publica.

Nesse artigo de ontem ele apresentou o que chama de "a Matriz do Milhão". O texto e a história são bem longos, colocando o processo no contexto correto, mas o resumo da história é: para você conseguir seu milhão, você precisa entender qual é seu ‘termostato mental’ em relação não apenas ao dinheiro, mas ao que precisa fazer para ganhá-lo. Ou seja, o que você vai vender? (Isso foi o que na verdade me levou a ler o artigo).

A matriz do milhão é uma lista simples de maneiras de faturar R$ 1.000.000, multiplicando o valor do produto/serviço pela quantidade/volume necessários para alcançar nosso objetivo de R$ 1.000.000. Por exemplo: 

1 x R$ 1.000.000
10 x R$ 100.000
100 x R$ 10.000
1.000 x R$ 1000
10.000 x R$ 100
100.000 x R$ 10
1.000.000 x R$ 1

O segredo do milhão, para Allen, é bem simples: você precisa olhar para essa lista e encontrar a linha onde você acha que consegue, onde tem confiança e onde tem 100% de certeza de que dá para fazer.

Usando a lista acima: se você quisesse faturar R$ 1.000.000 em 2013, você acha que a melhor forma de fazer isso seria com uma venda de R$ 1.000.000; 10 vendas de R$ 100.000; 100 vendas de R$ 10.000 etc.? Qual dessas linhas você acha possível?

Na realidade, Allen está provocando o leitor a pensar em termos de ATITUDE. Existem vendedores que não conseguem vender nada acima de certo preço.

A verdade é que todos que trabalham com vendas têm uma atitude forte e muito difícil de mudar em relação ao tamanho do seu pedido médio ou de quanto conseguem cobrar dos clientes.

Têm vendedores de carro 1.0 que não conseguem, não querem ou não podem vender Ferraris. Da mesma forma, têm vendedores de Ferraris que não conseguem, não querem ou não podem vender carros 1.0.

São questões que sempre envolvem o CHA – conhecimentos, habilidades e atitudes para fazer aquele tipo de venda, para aquele tipo de cliente, naquele tipo de mercado.

Ou seja: você é um bom vendedor de produtos ou serviços de R$1, 10, 100, 1.000, 10.000, 100.000 ou 1.000.000? Não tem melhor ou pior, nem superior ou inferior. O que realmente é importante é reconhecer-se e entender em qual nível seu rendimento é superior.

Para um vendedor, entender exatamente onde se encaixa é fundamental, se quiser ter realmente sucesso. Para um líder, entender onde sua equipe se encaixa é fundamental, se quiser montar uma equipe campeã.

Um exercício simples, mas muito poderoso. Onde você acha que está?

Mais importante ainda: é nessa faixa que está trabalhando hoje?

1 x R$ 1.000.000
10 x R$ 100.000
100 x R$ 10.000
1.000 x R$ 1000
10.000 x R$ 100
100.000 x R$ 10
1.000.000 x R$ 1

Abraço e boas vendas.

Fonte: Raúl Candeloro / Revista Venda Mais

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Por que sua empresa deve investir em inovação?

Quais são as vantagens de se investir em inovação?

Para muita gente, o conservadorismo ainda prevalece como sinônimo de comodidade. Outros já veem a inovação como um caminho natural e necessário. A grande questão é não cair na armadilha da “inovação pela inovação”. É o que definimos como “inovação consciente”, uma inovação qualificada que tem como base ser melhor para a vida das pessoas. E as vantagens de levá-la adiante são muitas:

1. Garantir a sobrevivência de seu negócio

É preciso se reinventar e se redescobrir sempre, caso contrário haverá um grande risco de você se tornar obsoleto e deixar de existir. Mais que isso, ao inovar e propor novas soluções capazes de repensar o próprio mundo em que vivemos, você estará mais perto de viver e deixar um legado.

2. Agregar relevância e significado

Processos inovadores que olhem para o todo e considerem as reais necessidades das pessoas darão vida a produtos, serviços e causas de marca mais relevantes no mercado e na sociedade como um todo. Com isso, relações mais sólidas serão estabelecidas entre corporações e cidadãos. Para migrar para esse modelo, é preciso enxergar o quão destrutivo pode ser conceber uma inovação tendo como único tópico regente a métrica financeira.

3. Permitir relações de longo prazo

É assustador pensar que quase 90% dos produtos que chegam ao mercado não se sustentam por mais de um ano. Através da inovação aberta, co-criada, é possível construir o novo junto daqueles que se beneficiarão da própria inovação. A vantagem? Antes de mais nada, resultados financeiros, que garantirão longevidade. Depois, a certeza de que sua atividade comercial faz parte de um círculo virtuoso cujos ganhos são divididos, distribuídos e compartilhados entre todos os agentes que interagem com o seu negócio.

Fonte: Lourenço Bustani é especialista em inovação e sócio-fundador da Mandalah

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

AVG alerta para o aumento de malwares disseminados por anúncios no Facebook

Relatório de Ameaças revela 1,6 milhões de ataques por meio de publicidade na rede social em apenas oito horas

Os anúncios no Facebook já fazem parte do plano de marketing de empresas em todo o mundo. Aproveitando o boom desse tipo de propaganda, mal intencionados tem utilizado a publicidade via rede social para disseminar malwares, infectando 1,6 milhão de usuários em oito horas. Foi essa uma das conclusões do Relatório de Ameaças do terceiro trimestre de 2012 da AVG Technologies, fabricante de softwares de segurança para computadores.

No período, o AVG Threat Labs registrou aumento surpreendente de ataques por meio de Blackhole Exploit Kit pelo Facebook. O número passou de 250 mil para 1,6 milhões de ataques em apenas oito horas. “Os cibercriminosos ocultam links maliciosos nos anúncios para coletar informações pessoais e dados bancários. Inicialmente, o malware chegava ao usuário por e-mail, mas os golpistas rapidamente se adaptam às novas tendências de tecnologia para potencializar o impacto de sua ação”, relata Mariano Sumrell, diretor de Marketing da AVG Brasil.

O relatório revelou uma queda na quantidade de ameaças focadas em dispositivos móveis: foram 320 mil ameaças no terceiro trimestre, uma queda de 50 mil em relação ao trimestre anterior. O aplicativo malicioso para Android mais popular no período foi o “extended.battery”. Mariano esclarece que a diminuição de malwares não significa menor quantidade de ataques. “Apesar de termos menos malwares, a quantidade de ataques continuam crescendo”, explica.

Já o ranking de países que mais enviam spams ficou estável, com o Brasil ocupando a quinta posição desde o relatório do primeiro trimestre, atrás dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha. Segundo Mariano Sumrell, essa estabilidade pode ser atribuída à uma campanha iniciada em dezembro de 2011 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil. “A campanha visa diminuir o envio de Spams a partir de computadores domésticos infectados por meio do gerenciamento da porta 25, utilizada para envio de e-mails e bastante popular entre cibercriminosos. Em dezembro, a porta 25 será fechada, usando uma outra porta, a 587, permitindo que os spams sejam bloqueados pelos provedores”, reflete o executivo.

Fonte: AVG.Blog

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ecommerce 11 anos: uma explosão de crescimento

Este ano comemoramos 11 anos de fundação do eCommerceOrg, o portal Top 1 da Internet brasileira para ecommerce, criado praticamente na mesma época em que as vendas on-line começaram a deslanchar no Brasil.  Vamos aproveitar esse marco e analisar de maneira objetiva o que aconteceu no ecommerce brasileiro nesse período, considerando-se as métricas fundamentais: o número de usuários da Internet, a quantidade de econsumidores e o faturamento do setor. Podemos considerar como ponto de partida o ano de 2011, ano marcado pela crise das empresas pontocom nos Estados Unidos e pela superação do marco de um milhão de consumidoresmais no Brasil. Veremos como esses indicadores de crescimento corroboram o que já sabemos: a evolução do ecommerce tem sido estupenda nos útlimos anos.

Usuários da Internet - aumento de 650%

Além de representar o grau de penetração da Internet na sociedade brasileira, o número de pessoas com acesso à Internet é a base sob a qual se sustenta o crescimento do ecommerce. Em 2001 nós ultrapassavamos a barreira de 12 milhões de pessoas com acesso a Internet. Este número representava, na ocasião, 7,6% da população brasileira. Já em 2012, deveremos fechar o ano com mais de 90 milhões de pessoas conectadas a web, considerando-se todos os principais canais de acesso: residenciais, no trabalho e nas lan-houses, segundo dados do Ibope Nielsen. Esse número representa mais de 45% da população brasileira e um salto de 650% em relação ao número de usuários em 2001. O que está diretamente relacionado à próxima métrica fundamental.

Compradores da Internet - aumento de 3.536%

No ano de 2001 comemorávamos a superação da barreira de um milhão de usuários.  1,1 milhão para ser mais exato, o que representava na ocasião pouco mais de 0,6% da população brasileira. Segundo dados da empresa eBit, fecharemos 2012 com cerca de 40 milhões de consumidores on-line, o que representa mais de 20% da população e  nos leva ao crescimento de 3.536% no período de 11 anos. Esse fabuloso aumento na base de econsumidores demonstra a intensidade com a qual o brasileiro abraçou o ecommerce e que propiciou também a expansão do faturamento, conforme a métrica seguinte.  

Faturamento do ecommerce - aumento de 4.400%

Em 2001, o ecommerce B2C faturou no Brasil pouco mais de 0,5 bilhão de reais, o que  sequer despertou interesse na mídia em geral, principalmente pelo fato de que as pessoas estavam ainda impactadas pela quebradeira geral de empresas ponto-com ocorrida nos Estados Unidos na virada do milênio. Mas o fato é que a semente do ecommerce germinou e cresceu cada vez mais forte. A uma taxa média de crescimento ao redor de 30% ao ano, as vendas do varejo on-line deverão fechar 2012 com cerca de 22,5 bilhões de reais o que nos leva a soberba taxa de crescimento de 4.400% no período de 12 anos. Você conhece algum setor que tenha crescido com taxas sequer parecidas em tão pouco tempo?

Fonte: Dailton Felipini é mestre e graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo. Consultor especialista em e-commerce, autor de cinco livros sobre ecommerce, editor do site www.e-commerce.org.br e da LeBooks: Livraria de eBooks.